PSD concorda com subida de impostos de "carácter extraordinário e transitório". Francisco Louçã diz que se do encontro entre Sócrates e P. P. Coelho "sair esta proposta extraordinária de aumento do IVA e de ficar para o Estado uma parte do subsídio de Natal estamos a ir por muito mau caminho".
O conselho nacional do PSD, que reuniu nesta Terça feira, declarou o seu acordo a subidas de impostos de "carácter extraordinário e transitório" e apresentou condições, para apoiar essas medidas. Pedro Passos Coelho, caracterizando a situação como de "emergência nacional", exigiu ao governo o corte da despesa pública, uma redução dos salários dos políticos e gestores públicos, em pelo menos 2,9%, o fim do recurso à desorçamentação pública, a fixação de limites ao endividamento das despesas públicas e que exista uma monitorização da execução orçamental na Assembleia da República. Ao contrário, Francisco Louçã rejeitou um aumento do IVA ou a criação de um imposto especial sobre o 13º mês, em declarações à agência Lusa, na Universidade de Aveiro, onde apresentou o livro "Economia(s)", de que é co-autor em conjunto com José Maria Castro Caldas. Francisco Louçã voltou a defender em alternativa o pacote de três medidas apresentado pelo Bloco de Esquerda: taxar o IRC da banca a 25%, tributar as operações com off-shores e taxar excepcionalmente os bónus dos gestores num imposto até 75%. "Com estas medidas, trazemos democracia à economia, mas trazemos sobretudo responsabilidade, porque nestes momentos difíceis é preciso deixar de andar a fugir aos problemas", sublinhou o coordenador da comissão política do Bloco de Esquerda. |
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