segunda-feira, 17 de maio de 2010

"O povo grego está a lutar por toda a Europa.”

Amy Goodman e Tariq Ali no programa Democracy NowNesta entrevista da Democracy Now, Amy Goodman convidou Tariq Ali e Mark Weisbrot para debater a crise e a resposta popular na Grécia.

AMY GOODMAN: Fala-nos que está a acontecer na Grécia e como se relaciona com o sítio onde estás, Tariq.

Tariq Ali: Bom, Amy, explodiu na Grécia, de forma bastante violenta, como muitos tinham previsto, porque os sindicatos gregos continuam bastante fortes. Sentem que está muita coisa em jogo, e sabem que estas medidas, que não devem nunca ser chamadas de 'reformas', estas medidas anti classe trabalhadora, forem implementadas pelo governo, o nível de vida de um cidadão médio vai baixar. Vão sofrer. E as pessoas estão a questionar, na Grécia e em qualquer outro lugar: “Por que é que nós somos as vítimas? E os cortes nos gastos públicos afecta-nos a nós e não aos ricos? E por que é que os bancos não estão a ser punidos? Numa palavra, por que é que o sistema, o sistema criado pelo neoliberalismo, de desregulação, de legalização da especulação financeira, por que é que não está a ser travado?”

Vimos na Alemanha, ontem à noite, que a coligação no governo sofreu uma derrota pesada nas eleições regionais. E há uma grande pressão sobre Angela Merkel – Angela Merkel, a chanceler alemã demissionária pois perdeu a maioria na Câmara Alta (Bündesrat) e, portanto, não conseguirá implementar as suas 'reformas'. E os Sociais-Democratas, que estão agora na oposição, dizem que o sistema financeiro deve ser meticulosamente reformado. É a declaração mais forte que ouvi de um Social Democrata na Europa. E é uma indicação de que o sistema está numa verdadeira confusão. A razão pela qual a União Europeia está a injectar tanto dinheiro é a de assegurar os mercados e impedi-los que continuar ou prevenir o que está a acontecer em Espanha e Portugal que estão no limiar.

Portanto, os gregos, as pessoas a lutar nas ruas gregas, estão a lutar por toda a Europa. Há alguns dias,  puseram uma faixa enorme na Acrópole, o edifício histórico no centro de Atenas, que dizia: “Europa, junta-te a nós”. E se os movimentos europeus de trabalhadores se juntassem, haveria uma mudança séria.

AMY GOODMAN: Tariq, eu quero agradecer-te por te teres estado connosco. Tariq Ali, connosco desde Londres. E agora vamos falar com Mark Weisbrot que está em Washington DC.

Mark, tens escrito sobre a Grécia, seguindo a situação de perto. Qual é a tua análise sobre o que tem acontecido ali e o que é necessário acontecer?

MARK WEISBROT: Bom, penso que o Tariq tem razão no que respeita à injustiça da tentativa de reestruturação da economia baseando-se, como sabes, na severidade para com os trabalhadores e com a maioria da população. Mas existe também uma irracionalidade nisto tudo, mesmo do ponto de vista dos detentores de títulos, do sector financeiro e de todo o sistema porque o que estão a fazer é criar um recessão ainda pior. E isto é deliberado.

A teoria económica que eles estão a usar é designada por “desvalorização interna” porque estão a manter o Euro, e querem mantê-lo, então, o que fazem é criar desemprego suficiente para que os custos salariais baixem e a Grécia se torne competitiva, mesmo mantendo as mesmas taxas  nominais de câmbio do Euro. Este é um processo que já dura há bastante tempo, é bastante duro e geralmente não resulta. De facto, as projecções do governo grego dizem que a sua dívida é agora 115% do Produto Interno Bruto (PIB), e se continuarem o programa e este funcionar, então, daqui a dois anos e meio terão uma dívida de 149% do PIB. Isto é verdadeiramente irracional e pode constatar-se a irracionalidade dos mercados financeiros porque estão a exigir mais cortes os quais vão agravar a economia. E o mesmo vale para Espanha, Portugal, Irlanda e Itália, os quase têm problemas semelhantes. Estão todos a ser empurrados para a recessão através deste tipo de programas. É realmente errado.

E, sabes, estive a debater com o ex primeiro-ministro grego, que foi responsável pelas 'reformas' dos anos 90 que prepararam a Grécia para o Euro. E ele acabou por dizer: “Bom, nós não podemos abandonar o Euro porque a Grécia é culturalmente incapaz de gerir os seus próprios assuntos económicos.” Este é o tipo de atitude que tem. E estão a castigar a Grécia. Eu não lhe chamaria salvamento financeiro (bailout); eu acho que eles estão a ser atirados fora de bordo. E estão a fazê-lo, bem, nem sequer é racional do ponto de vista da tentativa de resolver a crise porque estão a torná-la pior e o mesmo na Espanha, Portugal e Irlanda, e também Itália. Portanto, este é um problema que vão ter de resolver e não estão a fazê-lo. 

AMY GOODMAN: Queria referir-me a um segmento de uma entrevista que fiz ao primeiro-ministro grego George Papandreou quando estávamos em Copenhaga. Ele estava aí para as conversações sobre as alterações climáticas. Questionei-o quando os protestos estavam justamente a começar.

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AMY GOODMAN: Sr. Primeiro-ministro, falou sobre a economia da Grécia estar actualmente com problemas. Tem havido protestos nas ruas. Que diz o líder a Internacional Socialista ao primeiro-ministro da Grécia sendo que um e outro são o mesmo?       

GEORGE PAPANDREOU: Estamos em conversações todos os dias. Nós, digo isto com certeza, por um lado, precisamos de dar a volta à nossa economia. Diria que temos de fazer desta crise uma oportunidade, deslocando-nos para uma economia verde. Precisamos de fazer reformas estruturais importantes porque nós – vejo os problemas fundamentais da Grécia como um Estado em era, tinha muita corrupção, corrupção sistémica, muito clientelismo, ou seja, favores políticos, dinheiro que era destinado a favores políticos. E isto minou o sentido de cidadania e a primazia da lei. Tivemos, portanto, muita evasão fiscal. E isso também...

AMY GOODMAN: A zona Euro, está a falar de sair?

GEORGE PAPANDREOU: Não, não estamos a falar de sair da Zona Euro. Aliás, o Euro ajudou-nos bastante ao afastar aspectos ainda mais negativos da crise, a crise mundial, a crise financeira. Nós somos... nós temos os nosso problemas internos. Estão a tornar-se mais graves devido à recessão financeira internacional porque se tivéssemos um PIB mais elevado, turismo e outras coisas, não estaríamos tão mal nesta situação. Mas sim, temos problemas internos.

Enquanto primeiro-ministro, estou a concentrar-me em concretizar estas mudanças mas através da ajuda àqueles que estão desempregados, àqueles que têm salários baixos, à classe média. Eles não têm culpa desta crise e, portanto, fazer cortes é um caminho difícil mas ao mesmo tempo estamos a assegurar-nos de que nos dirigimos ao crescimento e protegemos os mais desfavorecidos na sociedade.
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AMY GOODMAN: Era o primeiro-ministro George Papandreou quando conversei com ele em Copenhaga em Dezembro. Além de primeiro-ministro é também o líder da Internacional Socialista. Qual é a tua resposta, Mark Weisbrot?

MARK WEISBROT: Bem, mais uma vez, eles estão a fazer cortes. Estão a levar a cabo estas medidas. Se se quer reduzir o tamanho do Estado, que eu duvido que seja necessário, não se faz isso durante uma recessão. Nós não fizemos isso aqui. Existe esse problema, é semelhante ao nível do Estado e dos Governos locais e é uma das razões por que o nosso programa de estímulo, mais uma vez, que é oposto às políticas que estão a ser prescritas para a Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda... O nosso programa dá dinheiro aos estados e aos governos locais para que estes não façam este tipo de cortes. Estávamos longe de ter isto e é uma das razões pelas quais a nossa recuperação é lenta e o desemprego continua alto. Mas ao menos fomos na direcção certa. Estão a dizer a estes países para irem na direcção oposta à nossa e isto é um problema fundamental. Uma vez indo por esse caminho, não se sabe onde se irá parar.

Por exemplo, eles fizeram isso na Letónia e na Estónia. Estes países, a Letónia já perdeu mais de 25% da sua economia e ainda tem uma dura e lenta recuperação pela frente, se recuperar. Uma vez mais, isto não tem sentido económico. E vão ter de mudar isto. Alguma coisa vai ter de ceder.

SHARIF ABDEL KOUDDOUS: Mark, apontaste a experiência dos países bálticos que seguiram as políticas da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), como um aviso ao que acontecerá à Grécia no futuro. Explica-nos o que querias dizer.

MARK WEISBROT: É ideia é, como disse, o processo de desvalorização interna. Então, em vez de se tentar crescer e sair da recessão, o que estão a fazer mas não com estímulo suficiente, estão a tentar encurtar a saída. A ideia é encurtar literalmente a economia e baixar os salários e os preços. E isso é porque, claro, na Letónia e na Estónia têm uma moeda vinculada ao Euro, e na Grécia eles têm realmente o Euro. Muita gente escreveu sobre o problema fundamental que é ter países com a Grécia no Euro porque é uma moeda sobrevalorizada para eles. E isso é um problema. É por isso que eles deviam considerar seriamente sair do Euro.

Se a UE, o FMI e o Banco Central Europeu (BCE), que são as partes com quem estão a negociar, não estão dispostos a proporcionar um programa que lhes permita crescer, mas em vez disso estão a dizer-lhe para encolher até ao dia em que a economia mundial os salvará através da procura das suas exportações, ou através de uma grande injecção de capital – o que não está no horizonte, isto é, a UE tem apenas 1% de projecção de crescimento -, portanto, se, de facto, eles não estão dispostos a permitir-lhes crescer e sair da recessão, o governo grego não deveria aceitar, podendo desvalorizar a sua moeda e renegociar a ausa dívida que foi o que a Argentina fez no fim de 2001 e foi bem sucedida. A economia diminui em apenas um quarto e depois cresceu 63% nos seis anos seguintes.

AMY GOODMAN: Finalmente, queria perguntar-te...

MARK WEISBROT: … se há alternativas?

AMY GOODMAN: Sim, rapidamente.

MARK WEISBROT: Bom, uma alternativa é sair do Euro e renegociar a dívida e começar de novo em vez de se arrastarem nisto por anos e acabarem com uma dívida maior do que quando tudo começou.

11 Maio 2010

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Comunicado do Bloco de Esquerda sobre a Escola EB2,3 de Minde

Consulte no link abaixo:

Requerimento ao Secretário de Estado do Ambiente

Bloco requereu a vinda do Secretário de Estado do Ambiente

à AR para esclarecer funcionamento da ETAR de Alcanena

O deficiente funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcanena, com mais de 20 anos, tem sido extremamente penalizador para a qualidade de vida e saúde pública das populações deste concelho, além de ser responsável pela poluição de recursos hídricos e solos.

Esta ETAR, destinada a tratar os efluentes da indústria de curtumes, foi desde a sua origem mal concebida, a começar por se situar em leito de cheia. Desde então os problemas são conhecidos e persistem: maus cheiros intensos; incumprimento regular dos valores-limite estabelecidos para o azoto e CQO das descargas de efluente tratado em meio hídrico; célula de lamas não estabilizadas, com deficiente selagem e drenagem de lixiviados e biogás; redes de saneamento corroídas, com fugas de efluentes não tratados para o ambiente; saturação da ETAR devido a escoamento das águas pluviais ser feita nas redes de saneamento.

Desde há muito que estes problemas são conhecidos e nada justifica, ainda mais com todo o avanço tecnológico existente ao nível do funcionamento das ETAR, que se chegue ao final de 2010 com esta situação. E pior se compreende quando é o próprio Ministério do Ambiente a constatar que gastou ao longo dos anos cerca de 50 milhões de euros para tentar responder a estes problemas.

Em Junho de 2009 foi assinado um protocolo para a reabilitação do sistema de tratamento de águas residuais de Alcanena pela ARH Tejo, o INAG, a Câmara Municipal e a AUSTRA (gestora da ETAR), com investimentos na ordem dos 21 milhões de euros de comparticipação comunitária.

Este protocolo inclui cinco projectos, os mais importantes dos quais com prazo final apenas em 2013, o que significa arrastar os principais problemas identificados até esta data. Como os prazos de início dos estudos destes projectos já sofreram uma derrapagem, dúvidas se colocam sobre o cumprimento dos prazos estabelecidos, ainda mais quando não há certezas sobre a disponibilização de verbas nacionais para co-financiar os projectos, tendo em conta o contexto de contenção actual.

Considerando a gravidade dos problemas causados pela ETAR de Alcanena para as populações e o ambiente, o deputado José Gusmão e a deputada Rita Calvário do Bloco de Esquerda solicitam uma audiência com o Secretário de Estado do Ambiente, com a finalidade de obter esclarecimentos sobre os investimentos previstos para a reabilitação do sistema de tratamento, as soluções escolhidas, o cumprimento de prazos, e as garantias que os mesmos oferecem para resolver o passivo ambiental existente, os focos de contaminação dos recursos hídricos e solo, os maus cheiros e qualidade do ar respirado pelas populações deste concelho. Seria de todo útil que o presidente ou representantes da ARH-Tejo estivessem presentes nesta audiência.

Lisboa, 17 de Dezembro de 2010.

A Deputada O Deputado

Rita Calvário José Gusmão

Direito a não respirar “podre” – SIM ou NÃO?





No passado domingo, dia 12 de Dezembro, no Auditório Municipal de Alcanena, realizou-se uma conferência, dinamizada pelo Bloco de Esquerda, sobre a poluição em Alcanena.
Esta sessão reuniu um grupo de ‘preocupados’, que primeiramente ouviram as exposições de especialistas sobre o assunto e, no final, trocaram experiências e pontos de vista, baseados na própria vivência, bem como em conhecimentos técnicos e científicos.
Ficou bem patente que se trata de um grave problema de há muito sentido, mas também desvalorizado, do qual até ao momento não se conhecem as verdadeiras implicações para a saúde pública, mas que transtorna a vida de todos os que vivem e trabalham no concelho, tornando desagradável e doentio o seu dia a dia.
Ficou também claro que o Bloco de Esquerda, aliado desta causa, não abandonará a luta, que será levada até onde os direitos das pessoas o exigirem.

Comunicado de Imprensa

Leia em baixo o Comunicado de Imprensa de 3 de Dezembro do Bloco de Esquerda em Alcanena.

Clique aqui para ler

Reclamamos o DIREITO A RESPIRAR

Bloco de Esquerda continua na senda de uma solução para o grave problema de poluição ambiental em Alcanena



Na passada sexta-feira, dia doze de Novembro, uma delegação, composta pelo Deputado do Bloco de Esquerda pelo Distrito de Santarém, José Gusmão, e mais dois elementos do Bloco, foi recebida pela administração da Austra, no sentido de esclarecer alguns pontos relativos ao funcionamento da ETAR e à poluição que de há muito tem afectado Alcanena, com acrescida intensidade nos últimos tempos.

O Bloco de Esquerda apresentou já um requerimento ao Ministério do Ambiente, aguardando resposta.

Após a reunião com a administração da Austra, realizou-se na Sede do Bloco em Alcanena uma Conferência de Imprensa para fazer o ponto da situação.

Da auscultação da Austra, ficou claro para o Bloco de Esquerda que a ETAR de Alcanena não reúne as condições minimamente exigíveis, quer do ponto de vista do cumprimento da lei, quer da garantia de índices de qualidade do ar compatíveis com a saúde pública e o bem estar das populações.

A delegação do Bloco de Esquerda obteve do presidente da Austra o compromisso da realização de operações de monitorização da qualidade do ar em Alcanena, a realizar o mais tardar em Janeiro. De qualquer forma, o Bloco de Esquerda envidará esforços para que essa monitorização ocorra de forma imediata.

Embora existam planos para a total requalificação dos sistemas de despoluição, registamos com preocupação a incerteza sobre os financiamentos, quer nacional quer comunitário. O Bloco de Esquerda opor-se-á a que estes investimentos possam ser comprometidos por restrições orçamentais, e exigirá junto do Governo garantias a este respeito.

A participação popular foi e continuará a ser um factor decisivo para o acompanhamento e controlo da efectiva resolução do problema da qualidade do ar em Alcanena.

No âmbito da visita do Deputado do Bloco de Esquerda, José Gusmão, ao Concelho de Alcanena, realizou-se um jantar-convívio no Restaurante Mula Russa em Alcanena, ocasião também aproveitada para dialogar sobre assuntos inerentes ao Concelho. Mais tarde, José Gusmão, conviveu com um grupo de jovens simpatizantes num bar deste concelho.

No sábado, dia treze de Novembro, José Gusmão e outros elementos do Bloco de Esquerda estiveram em Minde, no Mercado Municipal, distribuindo jornais do Bloco, ouvindo e conversando com as pessoas.

Neste mesmo dia, junto ao Intermarché de Alcanena, José Gusmão contactou com as pessoas e entregou jornais do Bloco de Esquerda.

Num almoço realizado em Minde, no Restaurante Vedor, com um grupo de aderentes e simpatizantes do Bloco, houve mais uma vez oportunidade para ouvir opiniões, experiências e expectativas, bem como de exprimir pontos de vista.

O Bloco de Esquerda continuará a luta por um direito que parece ser inerente à própria condição humana, mas que vem sendo negado às pessoas que vivem e trabalham em Alcanena – o direito de respirar ar “respirável” e de não ser posta em causa a sua saúde.


A Coordenadora do Bloco de Esquerda de Alcanena

Poluição em Alcanena: Requerimento à Assembleia da República

Pessoas esclarecidas conhecem o seu direito de respirar ar puro e lutam pela sua reconquista já que alguns até isto usurparam.

O Bloco de Esquerda encetou a luta pela despoluição de Alcanena na legislatura anterior e continuará a manifestar-se e a rebelar-se contra esta desagradável e injusta situação até que no nosso concelho possamos respirar de novo.


Veja aqui Requerimento apresentado pelo BE quanto à questão da poluição em Alcanena

Carta à AUSTRA

Carta entregue pelo grupo de cidadãos "Chega de mau cheiro em Alcanena" ao Presidente da Austra e Presidente da Câmara Municipal de Alcanena

INAUGURAÇÃO DA SEDE DO BLOCO DE ESQUERDA EM ALCANENA

Francisco Louçã inaugurou no passado domingo, dia 31 de Outubro, a Sede do Bloco de Esquerda em Alcanena. Na inauguração esteve também representada a Coordenação Distrital do Partido; estiveram presentes aderentes e convidados. Esta ocasião especial foi uma oportunidade de convívio, acompanhada de um pequeno beberete.
Francisco Louçã falou, como sempre, de forma clara e apelativa, abordando a actual situação crítica do país,apontando as razões, propondo alternativas e caminhos.
Baseando-se no Socialismo Democrático, o Bloco de Esquerda tem sido sempre activo na defesa dos valores da verdadeira Democracia, e propõe-se continuar essa luta. Esta nova Sede é mais um ponto de encontro, de trabalho, de partilha de pontos de vista e de tomada de iniciativas, possibilitando que se ouçam as vozes de todas as pessoas e transmitindo os seus problemas e expectativas.
Trata-se de um pequeno espaço, que representa uma grande vontade de mudança e que espera contar com a presença de todos os que partilhem os ideais de um concelho mais próspero, de uma sociedade mais justa e equilibrada, de um país realmente mais avançado.