Essa "nova reforma do mercado de trabalho" que está incluída nas propostas que Sócrates entregou a Passos Coelho "mostra que o Governo e o PSD estão numa lógica de duas soluções essenciais para o país: Restringir o subsídio de desemprego num país que tem mais de 300 mil pessoas desempregadas e sem qualquer apoio social e, por outro lado, flexibilizar ainda mais os despedimentos", acrescentou José Manuel Pureza.
O deputado do Bloco sublinhou que esta intenção "foi omissa ao país" e que apesar de ser uma recomendação da OCDE, esta é uma escolha feita "pelo Governo e pelo PSD". "O Governo é o de um Estado soberano e, portanto, faz as suas escolhas, o Governo pode, naturalmente, diante da situação social e económica, escolher os caminhos que quer seguir, escolheu este e para isso, eu utilizaria até as palavras de Pedro Passos Coelho, não tem qualquer desculpa", disse, em tom crítico.
“Nós estamos já a começar a ficar habituados a que o doutor Pedro Passos Coelho peça desculpa ao país e que o Governo diga que foi um lapso, mas nem desculpas, nem lapsos, são medidas deliberadas e de grande gravidade”, acrescentou.
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