Um dos mais críticos foi o socialista que preside à Câmara de Almeirim, Sousa Gomes, que dividiu a pobreza em Portugal em "pobres estruturais", "novos pobres" e "falsos pobres" que andam a "falsear o sistema". Em resposta, o presidente do ISS, que integrou a Comissão de Honra do PS nas legislativas, rejeitou por completo a proposta de obrigar os beneficiários do Rendimento Social de Inserção a prestar serviços à comunidade, defendendo em alternativa que “devem ser estimuladas a procurar trabalho remunerado que lhes permita deixar de receber apoios públicos”.
“Os pobres e desempregados não podem ser bodes expiatórios de empresas que sabem organizar-se”, disse ainda Edmundo Martinho, deixando críticas a alegados “responsáveis pela crise que continuam a querer estar na crista da onda a procurar ter uma palavra sobre as soluções para o problema que criaram”.
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