A oposição dos utentes das SCUT à introdução de portagens levou à organização de uma manifestação automóvel em direcção ao Porto no passado fim de semana. O objectivo, segundo a comissão de utentes, foi "mostrar ao governo que ele deve cumprir o seu próprio programa, quando afirma que não devem existir portagens desde que se mantenham os pressupostos que levaram a implementação das SCUT - indicadores socio-económicos inferiores à média nacional e a não existência de alternativas".
José Rui Ferreira, da comissão de utentes contra as SCUT, diz agora que o governo se precipitou, até porque "ainda não foram colocados os chips nas matrículas dos automóveis e nem sequer foi estipulado o sistema de cobrança", e garante que os utentes irão “avançar, o mais rápido possível, com outras formas de luta".
Já o presidente da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) diz-se surpreendido com o anúncio da medida, uma vez que esteve reunido horas antes com elementos do gabinete do secretário de Estado dos Transportes.
"A ANTRAM esteve reunida ao meio-dia com gabinete do Secretário de Estados dos Transportes, onde discutiu vários assuntos, inclusivamente a questão das SCUT, e não nos foi transmitido que essa decisão estava tomada", disse António Mousinho
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