
Pedro Filipe Soares disse ainda que o Governo “fez muito pouco” para taxar os rendimentos mais elevados. “Percebemos que há aqui uma tentativa de responder à pressão mediática existente mas é uma tentativa para fazer muito pouco quando muito mais estava ao alcance do Governo”, acrescentou o deputado, citado pela agência Lusa.
O outro "desvio colossal" do Governo, no entender do Bloco tem a ver com "o rigor". "O ministro considerou que a situação vivida na Madeira como uma crise insustentável devido à governação de Alberto João Jardim, no entanto não teve uma palavra sequer para uma solução”, criticou Pedro Filipe Soares, dando ainda outro exemplo: “sobre as parcerias público-privadas, que é o grande encargo de despesa que nós temos do ponto de vista das contas públicas, o ministro foi parco nas palavras, não falou ou falou ao de leve”.
Outra reacção ao anúncio feito pelo ministro de congelamento de salários e pensões, redução de funcionários e aumento de impostos, veio da parte do secretário-geral da CGTP, ao afirmar que estas "políticas de recessão" podem colocar o país "num patamar social e de desenvolvimento de onde é muito difícil sair".
«O país está condenado com tudo isto a aumentar o desemprego. Tudo o que é avançado aumenta o desemprego», alertou Carvalho da Silva. O líder sindical disse ainda que estas medidas de austeridade agora anunciadas são razões para "uma mobilização muito grande da sociedade portuguesa" para as enfrentar. A CGTP promove manifestações em Lisboa e Porto no dia 1 de Outubro contra as políticas de austeridade do Governo.
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