Num estudo realizado pelo FMI, a instituição financeira defende que Portugal precisa de subir o valor das casas e que os benefícios no crédito à habitação devem ser cortados, à semelhança do que estava previsto no PEC IV.
ARTIGO | 14 ABRIL, 2011 - 12:58
FMI quer desincentivar compra de casa e maior "dinâmica" nos preços para arrendamento. Foto de Paulete Matos
No âmbito das medidas de austeridade previstas para Portugal, FMI e União Europeia vão propor alterações no mercado da habitação em Portugal, prevendo substituir a casa própria pelo arrendamento.
As medidas defendidas pelo FMI, no seu Relatório de Estabilidade Financeira Global, estavam já contempladas no PEC IV do Governo, que defendia também a liberalização das rendas, o fim dos incentivos fiscais à compra de casa própria e a facilitação dos despejos.
O FMI vem agora defender o desincentivo à compra de casa própria, a promoção do arrendamento e a introdução de uma maior “dinâmica” nos preços. Assim, algumas das medidas defendidas pelo FMI passam pela reavaliação da dedução em sede de IRS dos juros da habitação, propondo a instituição um tecto máximo ou que seja apenas aplicada nos primeiros contratos de crédito para compra da residência principal.
O Bloco opôs-se às medidas do PEC IV, agora também defendidas pelo FMI, nomeadamente no que refere à facilitação dos despejos e à liberalização das rendas. A este respeito, a deputada Rita Calvário justificou as posições do Bloco num artigo de Opinião.
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