Desde 2007-2008 até ao final do ano lectivo passado, mais de 11 mil estudantes tinham recorrido a estes créditos especiais, o que representava um valor total de cerca de 127,2 milhões de euros. Os números referentes a este ano lectivo mostram que, até ao final de Dezembro, se registaram mais 1736 adesões, totalizando 22,2 milhões de euros.
Contas feitas, as 18 instituições bancárias que disponibilizam este serviço já emprestaram 150 milhões de euros aos estudantes. Estes números são ainda provisórios, uma vez que a empresa que gere esta linha de apoio, a SPGM, está ainda a recolher dados juntos dos bancos. As estimativas apontam para que, até ao final do ano lectivo, sejam contratados créditos que elevem estes valores para perto dos 180 milhões.
Segundo apurou o Diário de Notícias, a Caixa Geral de Depósitos já ajudou 8200 alunos e o Santander financiou os estudos de 3400 universitários, representando 83% do mercado nacional destes empréstimos, num total de 128,5 milhões de euros emprestados.
Desde 2007, os créditos aos estudantes do superior têm tido um crescimento sustentado, registando-se quase quatro mil novas operações e cerca de 40 milhões de euros de novos créditos por ano. No entanto, o presidente da SPGM, José Fernando Figueiredo, antecipa um aumento "muito substancial" da procura dos empréstimos a partir do próximo ano lectivo. A responsabilidade é da crise, cujo "maior impacto vai começar a sentir-se a partir de agora", acredita.
Na Universidade do Algarve as bolsas sofreram um corte que ultrapassa os 900 euros
Os cortes nas bolsas do ensino superior atingem até 90% dos alunos bolseiros. Segundo noticiou o Diário Económico (DE), na Universidade do Porto 92% dos alunos sofreram cortes e no Algarve, o valor médio das bolsas caiu 990 euros.
A grande maioria dos estudantes bolseiros de ensino superior viram o valor da sua bolsa encolher no ano lectivo de 2010/2011. A Universidade do Porto foi, entre as onze instituições contactadas pelo DE, a mais afectada pelos cortes. Dos 4.539 bolseiros da universidade, cerca de 92%viram o valor médio deste apoio social diminuir em 320 euros anuais e apenas 8% conseguiram uma bolsa mais elevada - o valor médio da bolsa ascende a 1.800 euros anuais.
Mas foi na Universidade do Algarve que o valor médio das bolsas mais desceu, tendo o corte chegado aos 990 euros anuais. No passado ano lectivo, a média da bolsa rondava os 2.350 euros e este ano lectivo é de 1.360 euros, por ano.
Já a Universidade de Aveiro terá sido a instituição com a percentagem de alunos bolseiros menos afectados com estes cortes, ainda que tenha chegado aos 50%. Nesta instituição, o valor médio da bolsa diminuiu 640 euros anuais.
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