segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Teatro: Mostrar e pensar o que se anda a fazer

Os festivais de teatro de língua portuguesa reúnem as diferenças para engrossar o caldo na panela da língua que nos liga, e festejá-la na sua grandeza e miudezas. Por Marta Lança, Buala.org
A Descoberta das Américas (Circo Pequenos Emprendimentos), foto de João Barbosa, Ass. Mindelact
A diversidade desta comunidade em construção, que roça a língua de Luís de Camões, é feita de abusivas disparidades. Por exemplo, se compararmos uma cidade como S. Paulo com 10 milhões de habitantes a um país como S. Tomé e Príncipe de 117 mil: entre a formiga e o elefante escolhemos o São de ambos e o surpreendente facto de se falar português em mundos e estilos de vida tão diferentes. Se as diferenças são de verdade os elementos mais interessantes, a substância que nos dá a tal curiosidade pelo outro, então devem ser mostradas e valorizadas sem unificar nem reduzir. A troca faz-se desse cuidado. Os Festivais reúnem as diferenças para engrossar o caldo na panela da língua que nos liga, e festejá-la na sua grandeza e miudezas.
Durante metade do ano tem festival de teatro em alguma cidade de um país de língua portuguesa, quase todos os dias, é só procurar, na outra metade há pelo menos um por mês. Foi o que a revista Cena Aberta apurou ao tentar calendarizar os festivais internacionais de língua portuguesa. Nisto percebe-se que o interesse mútuo e intercâmbio não são apenas conversa de políticos, a sua manifestação é evidente, mas há ainda muito para fazer e dar a conhecer noutros sectores, e muitos discursos para desempoeirar.
No Brasil, o Circuito de Teatro em Língua Portuguesa em S. Paulo, o FESTILUSO do Piauí, o FESTLIP do Rio. O Festival Mindelact, em Cabo Verde, já na 16ª edição. O Festival de Agosto de Maputo, que pretendem retomar, o Festival de Teatro e Artes de Luanda, a pensar a sua 2ª edição. Em Portugal, o FITEI, o MITO - Mostra Internacional de Teatro de Oeiras, e a importante iniciativa rotativa que foi a Estação da Cena Lusófona, fora do espaço lusófono o Festival del Sur - festival dos três Continentes, das Canárias, envolvendo companhias da Europa, África e América. Isto só para referir alguns.
Trata-se de iniciativas que aprofundam o conhecimento e a troca, artística e cultural, entre a comunidade teatral dentro da comunidade de língua portuguesa. Os estereótipos sobre os vários países, já só os queremos se for para subvertê-los, e o teatro, que vive tanto da palavra, permite-nos ouvi-la e pensá-la nas várias gírias e sotaques, léxicos e humores, como uma descoberta constante. É um privilégio.
Companhias e artistas viajam para apresentarem os seus trabalhos uns aos outros e a um público que refresca o olhar do seu habitual nicho de mercado, nos territórios nacionais. O trabalho ganha em visibilidade e reflexão, pois o debate entre pessoas da área ajuda a desenvolver critérios de exigência e de comunicação sobre aquilo que se apresenta. Um Festival tem uma dimensão festiva, não menos importante que tudo o resto, e contribui para esse intercâmbio no espaço lusófono, entre agentes culturais e representações das realidades de cada um. Deve-se investir em Festivais, mas não como um fim em si ou como a grande meta de um grupo de teatro, pois, sem produção teatral de qualidade e formação, o festival será apenas um instrumento decorativo de currículos.
Circuito de Teatro em Português
O Circuito, produzido pela Dragão 7 em S. Paulo, trouxe a esta 5ª edição de 2009 três companhias portuguesas, uma brasileira e uma angolana. A Escola da Noite (de Coimbra) levou um Gil Vicente, a companhia brasileira apresentou a peça Inês de Castro, curiosa perspectiva brasileira da História portuguesa, de Matosinhos veio um musical com texto de Carlos T. Coincidência, apenas, de algumas temáticas e textos oriundos da cultura portuguesa. Já o Teatro Artimagem levou a peça O Escurial de Michel de Ghelderode.
A actriz portuguesa e mestre em dramaturgia caboverdiana Micaela Barbosa, foi lá colaborar na equipa de produção. Conta-nos que, em geral, afigurou-se “muito interessante a troca de ideias entre as diferentes realidade teatrais”.
O Circuito não acontece somente na cidade de S. Paulo. Os grupos encontram-se no primeiro dia, conversam sobre a suas experiências de criação e produção, depois circulam por 10 dias com as suas peças, cada um faz um caminho diferente pelas várias cidades do interior, “as peças acontecem ao mesmo tempo e voltamos a nos encontrar todos no último dia para fazer um balanço. É bem intensivo!”
As variantes do português comunicam perfeitamente, talvez “porque nas cidades, de alguma forma já vêm recebendo espectáculos portugueses, já não acontece o estranhamento ao ‘português de Portugal’ como acontecia há uns anos atrás. Recordo a primeira vez que me apresentei no Brasil, em 2004, como actriz, senti alguma resistência ou mesmo dificuldades em entender o texto da parte do público, mais no Rio do que em S. Paulo.”
Realidades díspares
Às vezes as abordagens dos grupos ficam vulneráveis às políticas culturais (ou ausência das mesmas) e dependentes do nível de formação oficial dos países de onde vêm, embora possam ser questionadas as clássicas conotações do que é ou não amadorismo.
É certo que Brasil e Portugal podem demarcar-se em termos técnicos, devido à sua realidade teatral profissionalizante e condições de produção mais asseguradas. A nível de produção, o Brasil tem uma política de mecenato cultural mais consolidada do que em Portugal, cujos apoios privados são quase inexistentes. E, pela própria dimensão do país, os espectáculos conseguem uma boa receita só na bilheteria.
Em África quase não há escolas de artes performativas, então, para as companhias africanas é muito importante poder levar o seu trabalho além fronteiras, mostrar a sua arte fora da terra e das condicionantes quase redutoras, vítimas da falta de referências. Os festivais são um estímulo para profissionalizar as companhias, as repercussões no trabalho não aparecem no imediato mas com a experiência da circulação vai-se apurando uma série de insuficiências e carências. Essa internacionalização credibiliza, desenvolve uma competição saudável, faz com que as companhias se disciplinem para ensaios regulares, pois figurar num elenco que se desloca a um festival é igualmente uma oportunidade para viajar e conhecer mundo.
Companhias rumo a festivais
Elinga e grupo do Centro Cultural Português do Mindelo
Como em todos os sectores, os Festivais não fogem à regra do ciclo vicioso e dos monopólios dos territórios artísticos. As companhias que viajam mais são as que têm mais acesso às oportunidades, ou se dinamizam mais, por sua vez, se são os mais vistos, naturalmente têm mais convites, e o ciclo repete-se.
De Cabo Verde, um grupo com grande historial de festivais é o Grupo do Centro Cultural Português do Mindelo, dirigido pela persistência de João Branco, que organiza o Mindelact, festival de teatro do Mindelo, com uma forte componente de formação.. Esteve várias vezes no FESTILIP, foi ao festival de Angola e outros.
De Angola, o Elinga Teatro é frequentemente convidado. Apresentou no Circuito “um teatro mais engajado socialmente”, explica Micaela, que acompanhou o Elinga durante o evento. “Apesar de ambos africanos, é uma realidade completamente diferente da caboverdiana. Apesar do Elinga se considerar um grupo amador ao nível de condições de produção, têm um engajamento diferente.”
No contexto da maioria dos grupos angolanos, que são da periferia e auto-empreendedores, encenam-se a si próprios sem meios técnicos nem formação, com um imenso voluntarismo, o Elinga Teatro de Luanda é de facto uma excepção de persistência num determinado tipo de teatro. Apesar das carências regulares em Luanda, como a falta de energia, transporte, um elenco flutuante, já apresentou 36 produções (em 22 anos), a maioria peças da autoria de Mena Abrantes, encenador do grupo, mas também de outros angolanos como Pepetela, Ondjaki e Manuel Rui, e outros como Jean Anouilh, Amin Maalouf, José Saramago, os brasileiros Plínio Marcos, João Cabral de Melo Neto e Alcione Araújo; os espanhóis Garcia Lorca e Alfonso Castelao; o inglês Peter Shaffer; o norueguês Henrik Ibsen e o sul-africano Percy Mtwa.
Em Cabo Verde, o Mindelact é um exemplo de festival que dinamiza a produção teatral nas ilhas, o turismo cultural pois já é o espelho da cidade do Mindelo. Tem uma rede internacional de reincidentes, como Miguel Seabra, do Teatro Meridional, Marionetas do Porto, Mutumbela Gogo de Moçambique, Nelson Xavier de Brasil, Bernard Massuir da Bélgica, Elinga Teatro de Angola, Dos-a-Deux de Brasil-França, Marcelo Ndong da Guiné Equatorial, “que ajudam a construir e a prestigiar essa utopia chamada Mindelact” (ver artigo de César Shofield Cardoso). É também uma “boa força motriz para a criação porque é um espaço de privilégio para novos autores e encenadores que, a partir dali, podem ter visibilidade”, lembra Micaela Barbosa. O caboverdiano Mário Lúcio Sousa é um dramaturgo ligado ao Mindelact, como outros da terra, Espírito Santo Silva e Buchico, cujas peças estrearam no âmbito do Mindelact.
Mas é, sobretudo, o prazer de fazer teatro que está por detrás de tudo isto. Esse bichinho que dá toda a coragem para mostrar publicamente emoções, histórias, gestos, universos que se enredam uns nos outros e nesta língua roçadora.
Entrevista a Pedro Rodrigues da Cena Lusófona
De que maneira os festivais estimulam a profissionalização das companhias?
Por um lado, porque propiciam o encontro com outras companhias, vindas de outros países, que transportam consigo outras culturas e outras formas de fazer teatro. Dessa troca resulta um enriquecimento imediato nos seus próprios processos de criação artística.
Por outro lado, os festivais são normalmente aproveitados para organizar acções de formação, dirigidas pelos artistas ou companhias que neles estão representados. Estas iniciativas são particularmente interessantes em países onde as necessidades de formação (artística, técnica, de produção) são ainda sentidas com maior intensidade, nomeadamente nos países africanos de língua portuguesa. O sucesso alcançado pelas sucessivas edições do Mindelact, em Cabo Verde, o lançamento do Festival de Teatro e Artes de Luanda em 2008 (que esperamos que possa ter continuidade) e a nossa própria experiência com as edições da “Estação” que realizámos comprovam isso mesmo.
É verdade que dinamizam a língua e as trocas culturais?
Os Festivais são sobretudo locais de encontro. Com os públicos, claro, mas também entre artistas. Embora a política de intercâmbio não possa esgotar-se aí (e por vezes a tentação é grande), são um valioso instrumento para a criação de uma comunidade artística no espaço da CPLP. Os Festivais estimulam o conhecimento inter-pessoal entre os agentes dos vários países, o conhecimento in loco das condições em que trabalham os grupos anfitriões e o conhecimento directo dos espectáculos apresentados por cada uma das outras companhias. Todas estas condições são essenciais para a concepção e concretização de políticas de intercâmbio consistentes.
O que acham mais interessante no circuito dos festivais?
Essa dimensão de encontro e do que ele potencia. Os festivais não podem ser encarados como um fim em si mesmo, apesar do mediatismo reforçado que conseguem obter, mas sim como um dos instrumentos para a consolidação de uma comunidade em contacto permanente, no seio da qual possam surgir outras colaborações, trocas, intercâmbios, etc.
Que iniciativa vocês fazem neste âmbito?
No âmbito específico dos festivais, criámos a “Estação”, um festival rotativo pelos vários países de língua portuguesa, em que procurámos sempre ter representantes de todos os países da CPLP. Até ao momento, foram concretizadas seis edições: Moçambique (Maputo, 1995), Brasil (Rio de Janeiro, Recife e São Paulo, 1996), Cabo Verde (Mindelo, 1997), Portugal (Braga, Coimbra e Évora em 1999 e Coimbra, em 2003) e São Tomé e Príncipe (2002). Procuramos actualmente reunir as condições necessárias para retomar esta iniciativa, mantendo a rotatividade pelos diversos países. Estamos em permanente contacto com os principais festivais de teatro nos países da CPLP, apoiando-os a diversos níveis: divulgação, circulação de informação e de contactos e ao nível da própria programação, viabilizando a apresentação de alguns espectáculos. Promovemos igualmente iniciativas de encontro e debate que envolvem as organizações destes festivais, na procura de soluções e estratégias comuns para a superação de problemas e para o aprofundamento das relações de parceria. O Encontro Internacional sobre Políticas de Intercâmbio, cuja II edição está agendada para Novembro, em Teresina (Piauí), contará com a presença de mais de uma dezena de festivais dos vários países de língua portuguesa.
Publicado na revista PESSOA nº 1

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Comunicado do Bloco de Esquerda sobre a Escola EB2,3 de Minde

Consulte no link abaixo:

Requerimento ao Secretário de Estado do Ambiente

Bloco requereu a vinda do Secretário de Estado do Ambiente

à AR para esclarecer funcionamento da ETAR de Alcanena

O deficiente funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcanena, com mais de 20 anos, tem sido extremamente penalizador para a qualidade de vida e saúde pública das populações deste concelho, além de ser responsável pela poluição de recursos hídricos e solos.

Esta ETAR, destinada a tratar os efluentes da indústria de curtumes, foi desde a sua origem mal concebida, a começar por se situar em leito de cheia. Desde então os problemas são conhecidos e persistem: maus cheiros intensos; incumprimento regular dos valores-limite estabelecidos para o azoto e CQO das descargas de efluente tratado em meio hídrico; célula de lamas não estabilizadas, com deficiente selagem e drenagem de lixiviados e biogás; redes de saneamento corroídas, com fugas de efluentes não tratados para o ambiente; saturação da ETAR devido a escoamento das águas pluviais ser feita nas redes de saneamento.

Desde há muito que estes problemas são conhecidos e nada justifica, ainda mais com todo o avanço tecnológico existente ao nível do funcionamento das ETAR, que se chegue ao final de 2010 com esta situação. E pior se compreende quando é o próprio Ministério do Ambiente a constatar que gastou ao longo dos anos cerca de 50 milhões de euros para tentar responder a estes problemas.

Em Junho de 2009 foi assinado um protocolo para a reabilitação do sistema de tratamento de águas residuais de Alcanena pela ARH Tejo, o INAG, a Câmara Municipal e a AUSTRA (gestora da ETAR), com investimentos na ordem dos 21 milhões de euros de comparticipação comunitária.

Este protocolo inclui cinco projectos, os mais importantes dos quais com prazo final apenas em 2013, o que significa arrastar os principais problemas identificados até esta data. Como os prazos de início dos estudos destes projectos já sofreram uma derrapagem, dúvidas se colocam sobre o cumprimento dos prazos estabelecidos, ainda mais quando não há certezas sobre a disponibilização de verbas nacionais para co-financiar os projectos, tendo em conta o contexto de contenção actual.

Considerando a gravidade dos problemas causados pela ETAR de Alcanena para as populações e o ambiente, o deputado José Gusmão e a deputada Rita Calvário do Bloco de Esquerda solicitam uma audiência com o Secretário de Estado do Ambiente, com a finalidade de obter esclarecimentos sobre os investimentos previstos para a reabilitação do sistema de tratamento, as soluções escolhidas, o cumprimento de prazos, e as garantias que os mesmos oferecem para resolver o passivo ambiental existente, os focos de contaminação dos recursos hídricos e solo, os maus cheiros e qualidade do ar respirado pelas populações deste concelho. Seria de todo útil que o presidente ou representantes da ARH-Tejo estivessem presentes nesta audiência.

Lisboa, 17 de Dezembro de 2010.

A Deputada O Deputado

Rita Calvário José Gusmão

Direito a não respirar “podre” – SIM ou NÃO?





No passado domingo, dia 12 de Dezembro, no Auditório Municipal de Alcanena, realizou-se uma conferência, dinamizada pelo Bloco de Esquerda, sobre a poluição em Alcanena.
Esta sessão reuniu um grupo de ‘preocupados’, que primeiramente ouviram as exposições de especialistas sobre o assunto e, no final, trocaram experiências e pontos de vista, baseados na própria vivência, bem como em conhecimentos técnicos e científicos.
Ficou bem patente que se trata de um grave problema de há muito sentido, mas também desvalorizado, do qual até ao momento não se conhecem as verdadeiras implicações para a saúde pública, mas que transtorna a vida de todos os que vivem e trabalham no concelho, tornando desagradável e doentio o seu dia a dia.
Ficou também claro que o Bloco de Esquerda, aliado desta causa, não abandonará a luta, que será levada até onde os direitos das pessoas o exigirem.

Comunicado de Imprensa

Leia em baixo o Comunicado de Imprensa de 3 de Dezembro do Bloco de Esquerda em Alcanena.

Clique aqui para ler

Reclamamos o DIREITO A RESPIRAR

Bloco de Esquerda continua na senda de uma solução para o grave problema de poluição ambiental em Alcanena



Na passada sexta-feira, dia doze de Novembro, uma delegação, composta pelo Deputado do Bloco de Esquerda pelo Distrito de Santarém, José Gusmão, e mais dois elementos do Bloco, foi recebida pela administração da Austra, no sentido de esclarecer alguns pontos relativos ao funcionamento da ETAR e à poluição que de há muito tem afectado Alcanena, com acrescida intensidade nos últimos tempos.

O Bloco de Esquerda apresentou já um requerimento ao Ministério do Ambiente, aguardando resposta.

Após a reunião com a administração da Austra, realizou-se na Sede do Bloco em Alcanena uma Conferência de Imprensa para fazer o ponto da situação.

Da auscultação da Austra, ficou claro para o Bloco de Esquerda que a ETAR de Alcanena não reúne as condições minimamente exigíveis, quer do ponto de vista do cumprimento da lei, quer da garantia de índices de qualidade do ar compatíveis com a saúde pública e o bem estar das populações.

A delegação do Bloco de Esquerda obteve do presidente da Austra o compromisso da realização de operações de monitorização da qualidade do ar em Alcanena, a realizar o mais tardar em Janeiro. De qualquer forma, o Bloco de Esquerda envidará esforços para que essa monitorização ocorra de forma imediata.

Embora existam planos para a total requalificação dos sistemas de despoluição, registamos com preocupação a incerteza sobre os financiamentos, quer nacional quer comunitário. O Bloco de Esquerda opor-se-á a que estes investimentos possam ser comprometidos por restrições orçamentais, e exigirá junto do Governo garantias a este respeito.

A participação popular foi e continuará a ser um factor decisivo para o acompanhamento e controlo da efectiva resolução do problema da qualidade do ar em Alcanena.

No âmbito da visita do Deputado do Bloco de Esquerda, José Gusmão, ao Concelho de Alcanena, realizou-se um jantar-convívio no Restaurante Mula Russa em Alcanena, ocasião também aproveitada para dialogar sobre assuntos inerentes ao Concelho. Mais tarde, José Gusmão, conviveu com um grupo de jovens simpatizantes num bar deste concelho.

No sábado, dia treze de Novembro, José Gusmão e outros elementos do Bloco de Esquerda estiveram em Minde, no Mercado Municipal, distribuindo jornais do Bloco, ouvindo e conversando com as pessoas.

Neste mesmo dia, junto ao Intermarché de Alcanena, José Gusmão contactou com as pessoas e entregou jornais do Bloco de Esquerda.

Num almoço realizado em Minde, no Restaurante Vedor, com um grupo de aderentes e simpatizantes do Bloco, houve mais uma vez oportunidade para ouvir opiniões, experiências e expectativas, bem como de exprimir pontos de vista.

O Bloco de Esquerda continuará a luta por um direito que parece ser inerente à própria condição humana, mas que vem sendo negado às pessoas que vivem e trabalham em Alcanena – o direito de respirar ar “respirável” e de não ser posta em causa a sua saúde.


A Coordenadora do Bloco de Esquerda de Alcanena

Poluição em Alcanena: Requerimento à Assembleia da República

Pessoas esclarecidas conhecem o seu direito de respirar ar puro e lutam pela sua reconquista já que alguns até isto usurparam.

O Bloco de Esquerda encetou a luta pela despoluição de Alcanena na legislatura anterior e continuará a manifestar-se e a rebelar-se contra esta desagradável e injusta situação até que no nosso concelho possamos respirar de novo.


Veja aqui Requerimento apresentado pelo BE quanto à questão da poluição em Alcanena

Carta à AUSTRA

Carta entregue pelo grupo de cidadãos "Chega de mau cheiro em Alcanena" ao Presidente da Austra e Presidente da Câmara Municipal de Alcanena

INAUGURAÇÃO DA SEDE DO BLOCO DE ESQUERDA EM ALCANENA

Francisco Louçã inaugurou no passado domingo, dia 31 de Outubro, a Sede do Bloco de Esquerda em Alcanena. Na inauguração esteve também representada a Coordenação Distrital do Partido; estiveram presentes aderentes e convidados. Esta ocasião especial foi uma oportunidade de convívio, acompanhada de um pequeno beberete.
Francisco Louçã falou, como sempre, de forma clara e apelativa, abordando a actual situação crítica do país,apontando as razões, propondo alternativas e caminhos.
Baseando-se no Socialismo Democrático, o Bloco de Esquerda tem sido sempre activo na defesa dos valores da verdadeira Democracia, e propõe-se continuar essa luta. Esta nova Sede é mais um ponto de encontro, de trabalho, de partilha de pontos de vista e de tomada de iniciativas, possibilitando que se ouçam as vozes de todas as pessoas e transmitindo os seus problemas e expectativas.
Trata-se de um pequeno espaço, que representa uma grande vontade de mudança e que espera contar com a presença de todos os que partilhem os ideais de um concelho mais próspero, de uma sociedade mais justa e equilibrada, de um país realmente mais avançado.