“A campanha presidencial não é uma campanha dos partidos, não depende de nenhum apoio, é a campanha de um candidato, que tem um programa, e quando Manuel Alegre tomou posição sobre o Código do Trabalho, sobre as privatizações ou sobre a Justiça ou sobre a solidariedade, ele tem uma preocupação que é partilhada pelo povo da esquerda, que é responder à desigualdade”, defendeu Louçã.
O coordenador da Comissão Política do Bloco disse ainda que a candidatura de Alegre é "a única forma de responder à candidatura da direita, que é Cavaco Silva, que é a candidatura do situacionismo, que apadrinha todas as políticas que têm fechado os olhos ao desemprego e à crise económica”. E é também uma candidatura que “mobiliza a esquerda, de esperança e de luta contra a desigualdade, que não cede um milímetro aos argumentos que dizem que é inevitável que o país caia no abismo”: “É o que Manuel Alegre tem dito e é por isso que eu confio na força que essa campanha tem”.
Questionado ainda sobre a participação de bloquistas e socialistas na campanha de Alegre, Louçã respondeu que "a campanha é dirigida por Manuel Alegre, é ele que a escolhe, que nomeia a sua comissão política, é ele que toma todas as decisões, e é assim que tem de ser”. "Eu estou na luta com as minhas ideias, como sempre estive, encontro-me com José Sócrates com muita frequência na Assembleia da República e, bem sabem, que os encontros são de grande franqueza, eu digo o que penso e luto pelo que penso e assim continuarei”, concluiu Francisco Louçã.
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