domingo, 20 de junho de 2010

Os estádios são os templos moderno

"Até a maneira de levantar a taça depois da vitória se assemelha a um acto litúrgico", observa o jornalista argentino Sergio Levinsky, autor do livro «Maradona, rebelde con causa». Para ele, de um entretenimento, o futebol impôs-se como estilo de vida, ponto nevrálgico da agenda quotidiana, e até eixo central da cultura popular. Por Luis Martinez Andrade
Estádio Santiago Bernabeu. Foto de ArchIM, FlickR
Estádio Santiago Bernabeu. Foto de ArchIM, FlickR
Tive o privilégio de conhecer Sergio Levinsky na Casa da Argentina, na Cidade Internacional Universitária de Paris, aquando de uma palestra que veio proferir sobre Diego Armando Maradona. Estava à espera que ele viesse contar anedotas sobre a semi-divindade do número 10 argentino. Mas apercebi-me rapidamente que ele tentava extrair o núcleo subversivo do futebol. Posteriormente, encontrámo-nos em diversas actividades académicas e foi numa destas ocasiões que o entrevistei, com o objectivo de avaliar as suas posições em torno do futebol mercantilizado pelo sistema capitalista.

Luiz Martinez: A faculdade que o futebol tem de reunir as pessoas, bem como a euforia que provoca levam certos intelectuais a estabelecer comparações entre o futebol e o fenómeno religioso. Fala-se das quantias em jogo e da violência que provoca, de um novo ópio para o povo, de mais um divertimento político, de mais uma causa de segregação social... Que relação estabelece entre a dinâmica do futebol e a sua mercantilização?
Sergio Levinsky : É evidente que nesta última fase de hiper-profissionalização, o futebol é uma indústria sensacional, uma espécie de maquinaria diabólica que aspira tudo e que adquire um estatuto quase religioso. Certamente, a crise dos valores e das crenças acomoda-se com o futebol para gerar uma adesão singular a partir da representatividade que uma camisola oferece, de um clube a que se adere. Os estádios podem ser vistos como os novos templos modernos. Até a maneira de levantar a taça depois da vitória se assemelha a um acto litúrgico. O facto de haver jogos todas as semanas ou até várias vezes por semana, o facto de os jogadores serem jovens e reais, tudo isto faz com que surja  uma cumplicidade particular com os protagonistas.
Parece-me que o futebol, que era uma distracção, impôs-se como estilo de vida; em vários países, nomeadamente na América Latina, o futebol é o ponto nevrálgico da agenda quotidiana. O meu país, a Argentina, utiliza o futebol como eixo central da cultura popular. Por exemplo: «Patear la pelota afuera» significa deixar de lado uma coisa sobre a qual não queremos discutir, «dejar la pelota picando en la línea» (correndo ao longo da linha) significa facilitar a resposta a alguém, «dejarlo en offside» (deixar fora de jogo) significa pôr  alguém em destaque.
Por outro lado, durante o mundial, na América latina, na África ou na Ásia, os exames são interrompidos nas escolas e nos liceus, os espectáculos e até os transportes públicos param. Em muitos países, o futebol consegue transformar-se também no principal mecanismo de ascensão social. O futebol permite escapar a um sistema injusto e, por vezes, alguém tornar-se milionário e até representante do povo susceptível de obter um reconhecimento público no mundo inteiro, graças aos média. O momento de maior crescimento do fenómeno começa, certamente, com a união do futebol com a televisão.
L.M. : Pardoxalmente, intelectuais como Eduardo Galeano, Manuel Vásquez Montalbán, Albert Camus, Pier Paolo Pasolini ou Roberto Fontanarrosa, entre outros, reivindicam não só o aspecto estético mas também o lado subversivo do futebol. Estou a pensar nos primeiros sindicatos na Argentina durante a ditadura: qual era o papel dos clubes?
S.L. : Infelizmente, a ditadura militar argentina – falo da última pois, desde 1930, houve uma por decénio – aproveitou-se do futebol para desviar a atenção sobre os massacres que estava a perpetrar. É verdade, que antes do Golpe de Estado de 1976, a Argentina já tinha sido escolhida para organizar o Mundial de Futebol de 1978 mas, por isso mesmo, era necessário controlar tal organização com a colaboração dos média e a censura que foi imposta à imprensa estrangeira, com o objectivo de orientar o rosto de falsa felicidade popular face ao sucesso desportivo. A ditadura, ao querer utilizar o futebol enquanto comércio simbólico, assegurou o controlo da Federação Argentina de Futebol (AFA) e não teve grandes dificuldades nesta empresa porque os dirigentes estavam habituados à corrupção.  São conhecidos, por exemplo, os laços que uniam o contra-almirante Carlos Lacoste, o homem-forte do futebol dessa altura, com o Club River Plate ou ainda do general Guillermo Suárez Mason – perseguido por crimes contra a humanidade, diga-se de passagem – com o Club Argentino Juniors.
L.M. : Max Weber sublinha que os chefes ou os dirigentes religiosos têm um papel profético, isto é, desencadeiam movimentos ou rupturas no sistema social. Nesse sentido, permita-me que evoque a cena de Pelé que fez a publicidade do Master Card ou Maradona que participou na marcha anti-Bush. Como explica os laços entre o caudilhismo desportivo e o clientelismo político na América Latina?
S.L. : Isso é verdade até um certo ponto. Como disse, o futebol é mais do que um simples divertimento – como o poderia ser o cinema, o teatro, a música, por exemplo – pelos seus elementos litúrgicos adaptados à era dos média de massas que aumentam a visibilidade dos protagonistas e permitem a milhões de indivíduos frustrados com a sua situação pessoal (económica e social) encontrar no futebol um modo de redenção e de triunfo simbólico. A sua questão refere-se a duas vias possíveis: por um lado, Pelé, que já se encontra submergido por uma maquinaria industrial infernal e, por outro, Maradona que se revolta utilizando e denunciando, com a ajuda do poder mediático, a perversidade do sistema. George Weah poderia ter sido presidente da Libéria, bem como outros futebolistas que se converteram à política ou criaram associações de ajuda às populações pobres e marginais.
L.M. : O fenómeno do hooliganismo, 'barras bravas' ou 'torcidas' – na América do Sul – provocou novas divisões entre os indivíduos, isto é, produziu a ilusão segundo a qual o inimigo de um apoiante é o apoiante de um outro clube. A indústria desportiva e os proprietários dos clubes e das cadeias televisivas consolidam as suas posições de classe dominante, enquanto que os apoiantes que são, no fim de contas, operários, estudantes ou desempregados lutam entre eles por causa de uma identidade manipulada. Os apoiantes e os ultras das claques não têm consciência de que poderiam unir-se para exigir, não a melhoria do futebol espectáculo, mas a sua destruição, contribuindo assim para a construção do edifício revolucionário.
S.L.: Num sistema perverso como é o futebol espectáculo, torna-se difícil imaginar uma união dos apoiantes para exigir melhorias do espectáculo. Poderia acontecer e até aconteceu com grupos minoritários nos países desenvolvidos com um nível cultural elevado. Deve-se levar em conta o facto de que a violência nos estádios, ao provocar medo no espectador médio, incita-o a ficar diante da televisão em vez de ir ao estádio; de maneira que as grandes cadeias de televisão que possuem os direitos de transmissão, como a Televisa, a TV Globo ou a Torneo y Competencias tiram proveito indirectamente desta violência.
Observa-se na Argentina um fenómeno que se exporta graças à televisão: a violência no interior dos ultras, uma violência entre apoiantes da mesma equipa. Isto explica-se através da luta por bilhetes preferenciais atribuídos pelos dirigentes dos clubes, a venda de droga, as deslocações e o facto de o controlo de um grupo de ultras conferir um poder mediático e influências políticas. Lembro-me de um provérbio que me ensinou Rafa Dio Zeo – o ex-dirigente dos Ultras de Boca Juniors: “Ter o poder é ter o número de telefone dos que têm o poder”. De uma maneira geral, o conflito no interior dos ultras implica uma profunda mudança contextual pois já nem se torna necessário o ritual do jogo para justificar a violência.
L.M. : Justamente, ao reflectir nos elementos religiosos que evocou, como é que imagina a relação épica entre um povo (ou apoiantes) e o seu clube ou a sua equipa nacional? Estou a pensar na equipa do Barcelona quando jogava contra o Real Madrid na época franquista, na vitória da Argentina face à Inglaterra aquando da Taça do Mundo de 1986, depois da Guerra das Malvinas, ou no Senegal que venceu a França durante o mundial Coreia-Japão, em 2002.
S.L. : Aquando de um jogo decisivo, a representatividade torna-se muito importante. Mais do que qualquer outro desporto, o futebol é uma espécia de guerra sublimada. Os hinos e as camisolas, a delimitação do terreno onde se afrontam as equipas, a luta física entre vencedores e vencidos evocam a ideia de «guerra». Nesse sentido, o intelectual espanhol Vicente Verdú afirma que o único objectivo é triunfar num terreno inimigo para depois vir narrar, na sua terra, o triunfo. Isto é verdade enquanto mitologia e é esta a razão pela qual o livro dele se intitula "Fútbol, mitos, ritos y símbolos"; os futebolistas são os depositários simbólicos das aspirações, do imaginário dos povos.
Aquando da Taça do Mundo de 1986 no México, quatro anos depois da guerra das Malvinas, o triunfo da Argentina face à Inglaterra foi festejado de maneira particular: foi ressentido como uma vingança sobre o povo «inimigo» e o golo com a juda «da mão de Deus» de Diego Maradona era como se fosse «roubar o gatuno» e reparar, desta maneira, um sentimento de injustiça.
L.M.: No processo de mercantilização da imagem e da produção de ídolos, como provocar uma ruptura entre o futebol e o capitalismo? Parece-me que o Barcelona da Nike é a mesma coisa que o Real Madrid da Adidas. O poder das marcas, ou melhor o capital ao penetrar na dinâmica do futebol contribuiu para a corrupção de uma das actividades mais poéticas da Terra: o futebol.
S.L.: É evidente que o futebol ultraprofissional dos nossos dias faz parte de uma enorme indústria contruída em torno de um desporto que se tornou espectáculo; primeiro os jogos e, depois, as conversas que geram. Umberto Eco evoca muitas vezes estes debates futebolísticos que se tornaram tão populares como o próprio futebol.
Enquanto existir o capitalismo, o futebol não poderá ser considerado como um desporto normal que contribui para o bem-estar humano. O simples facto de ser uma actividade remunerada transforma a actividade lúdica num trabalho e a sobrevivência da indústria depende dos resultados desse trabalho. Esta tensão anula até a própria ideia elementar de «jogo». Talvez seja severo, mas creio que o futebol mais sadio, o mais puro, só pode ser visto nos parques e nas praças, nunca nos estádios. Neste último, são outros interesses que entram em linha de conta.
Sergio Levinsky é autor de « Maradona, rebelde con causa » (8 edições), « El negocio del fútbol » e « El deporte de informar ». Em 1996, recebeu o Prémio Nacional de Jornalismo e Saúde do Laboratório Merck, Sharpe&Dohme.
Entrevista realizada por Luis Martinez Andrade. Traduzido do espanhol por Olivier Cuisset e  tradução portuguesa de José Costa, para o Esquerda.net

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Comunicado do Bloco de Esquerda sobre a Escola EB2,3 de Minde

Consulte no link abaixo:

Requerimento ao Secretário de Estado do Ambiente

Bloco requereu a vinda do Secretário de Estado do Ambiente

à AR para esclarecer funcionamento da ETAR de Alcanena

O deficiente funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcanena, com mais de 20 anos, tem sido extremamente penalizador para a qualidade de vida e saúde pública das populações deste concelho, além de ser responsável pela poluição de recursos hídricos e solos.

Esta ETAR, destinada a tratar os efluentes da indústria de curtumes, foi desde a sua origem mal concebida, a começar por se situar em leito de cheia. Desde então os problemas são conhecidos e persistem: maus cheiros intensos; incumprimento regular dos valores-limite estabelecidos para o azoto e CQO das descargas de efluente tratado em meio hídrico; célula de lamas não estabilizadas, com deficiente selagem e drenagem de lixiviados e biogás; redes de saneamento corroídas, com fugas de efluentes não tratados para o ambiente; saturação da ETAR devido a escoamento das águas pluviais ser feita nas redes de saneamento.

Desde há muito que estes problemas são conhecidos e nada justifica, ainda mais com todo o avanço tecnológico existente ao nível do funcionamento das ETAR, que se chegue ao final de 2010 com esta situação. E pior se compreende quando é o próprio Ministério do Ambiente a constatar que gastou ao longo dos anos cerca de 50 milhões de euros para tentar responder a estes problemas.

Em Junho de 2009 foi assinado um protocolo para a reabilitação do sistema de tratamento de águas residuais de Alcanena pela ARH Tejo, o INAG, a Câmara Municipal e a AUSTRA (gestora da ETAR), com investimentos na ordem dos 21 milhões de euros de comparticipação comunitária.

Este protocolo inclui cinco projectos, os mais importantes dos quais com prazo final apenas em 2013, o que significa arrastar os principais problemas identificados até esta data. Como os prazos de início dos estudos destes projectos já sofreram uma derrapagem, dúvidas se colocam sobre o cumprimento dos prazos estabelecidos, ainda mais quando não há certezas sobre a disponibilização de verbas nacionais para co-financiar os projectos, tendo em conta o contexto de contenção actual.

Considerando a gravidade dos problemas causados pela ETAR de Alcanena para as populações e o ambiente, o deputado José Gusmão e a deputada Rita Calvário do Bloco de Esquerda solicitam uma audiência com o Secretário de Estado do Ambiente, com a finalidade de obter esclarecimentos sobre os investimentos previstos para a reabilitação do sistema de tratamento, as soluções escolhidas, o cumprimento de prazos, e as garantias que os mesmos oferecem para resolver o passivo ambiental existente, os focos de contaminação dos recursos hídricos e solo, os maus cheiros e qualidade do ar respirado pelas populações deste concelho. Seria de todo útil que o presidente ou representantes da ARH-Tejo estivessem presentes nesta audiência.

Lisboa, 17 de Dezembro de 2010.

A Deputada O Deputado

Rita Calvário José Gusmão

Direito a não respirar “podre” – SIM ou NÃO?





No passado domingo, dia 12 de Dezembro, no Auditório Municipal de Alcanena, realizou-se uma conferência, dinamizada pelo Bloco de Esquerda, sobre a poluição em Alcanena.
Esta sessão reuniu um grupo de ‘preocupados’, que primeiramente ouviram as exposições de especialistas sobre o assunto e, no final, trocaram experiências e pontos de vista, baseados na própria vivência, bem como em conhecimentos técnicos e científicos.
Ficou bem patente que se trata de um grave problema de há muito sentido, mas também desvalorizado, do qual até ao momento não se conhecem as verdadeiras implicações para a saúde pública, mas que transtorna a vida de todos os que vivem e trabalham no concelho, tornando desagradável e doentio o seu dia a dia.
Ficou também claro que o Bloco de Esquerda, aliado desta causa, não abandonará a luta, que será levada até onde os direitos das pessoas o exigirem.

Comunicado de Imprensa

Leia em baixo o Comunicado de Imprensa de 3 de Dezembro do Bloco de Esquerda em Alcanena.

Clique aqui para ler

Reclamamos o DIREITO A RESPIRAR

Bloco de Esquerda continua na senda de uma solução para o grave problema de poluição ambiental em Alcanena



Na passada sexta-feira, dia doze de Novembro, uma delegação, composta pelo Deputado do Bloco de Esquerda pelo Distrito de Santarém, José Gusmão, e mais dois elementos do Bloco, foi recebida pela administração da Austra, no sentido de esclarecer alguns pontos relativos ao funcionamento da ETAR e à poluição que de há muito tem afectado Alcanena, com acrescida intensidade nos últimos tempos.

O Bloco de Esquerda apresentou já um requerimento ao Ministério do Ambiente, aguardando resposta.

Após a reunião com a administração da Austra, realizou-se na Sede do Bloco em Alcanena uma Conferência de Imprensa para fazer o ponto da situação.

Da auscultação da Austra, ficou claro para o Bloco de Esquerda que a ETAR de Alcanena não reúne as condições minimamente exigíveis, quer do ponto de vista do cumprimento da lei, quer da garantia de índices de qualidade do ar compatíveis com a saúde pública e o bem estar das populações.

A delegação do Bloco de Esquerda obteve do presidente da Austra o compromisso da realização de operações de monitorização da qualidade do ar em Alcanena, a realizar o mais tardar em Janeiro. De qualquer forma, o Bloco de Esquerda envidará esforços para que essa monitorização ocorra de forma imediata.

Embora existam planos para a total requalificação dos sistemas de despoluição, registamos com preocupação a incerteza sobre os financiamentos, quer nacional quer comunitário. O Bloco de Esquerda opor-se-á a que estes investimentos possam ser comprometidos por restrições orçamentais, e exigirá junto do Governo garantias a este respeito.

A participação popular foi e continuará a ser um factor decisivo para o acompanhamento e controlo da efectiva resolução do problema da qualidade do ar em Alcanena.

No âmbito da visita do Deputado do Bloco de Esquerda, José Gusmão, ao Concelho de Alcanena, realizou-se um jantar-convívio no Restaurante Mula Russa em Alcanena, ocasião também aproveitada para dialogar sobre assuntos inerentes ao Concelho. Mais tarde, José Gusmão, conviveu com um grupo de jovens simpatizantes num bar deste concelho.

No sábado, dia treze de Novembro, José Gusmão e outros elementos do Bloco de Esquerda estiveram em Minde, no Mercado Municipal, distribuindo jornais do Bloco, ouvindo e conversando com as pessoas.

Neste mesmo dia, junto ao Intermarché de Alcanena, José Gusmão contactou com as pessoas e entregou jornais do Bloco de Esquerda.

Num almoço realizado em Minde, no Restaurante Vedor, com um grupo de aderentes e simpatizantes do Bloco, houve mais uma vez oportunidade para ouvir opiniões, experiências e expectativas, bem como de exprimir pontos de vista.

O Bloco de Esquerda continuará a luta por um direito que parece ser inerente à própria condição humana, mas que vem sendo negado às pessoas que vivem e trabalham em Alcanena – o direito de respirar ar “respirável” e de não ser posta em causa a sua saúde.


A Coordenadora do Bloco de Esquerda de Alcanena

Poluição em Alcanena: Requerimento à Assembleia da República

Pessoas esclarecidas conhecem o seu direito de respirar ar puro e lutam pela sua reconquista já que alguns até isto usurparam.

O Bloco de Esquerda encetou a luta pela despoluição de Alcanena na legislatura anterior e continuará a manifestar-se e a rebelar-se contra esta desagradável e injusta situação até que no nosso concelho possamos respirar de novo.


Veja aqui Requerimento apresentado pelo BE quanto à questão da poluição em Alcanena

Carta à AUSTRA

Carta entregue pelo grupo de cidadãos "Chega de mau cheiro em Alcanena" ao Presidente da Austra e Presidente da Câmara Municipal de Alcanena

INAUGURAÇÃO DA SEDE DO BLOCO DE ESQUERDA EM ALCANENA

Francisco Louçã inaugurou no passado domingo, dia 31 de Outubro, a Sede do Bloco de Esquerda em Alcanena. Na inauguração esteve também representada a Coordenação Distrital do Partido; estiveram presentes aderentes e convidados. Esta ocasião especial foi uma oportunidade de convívio, acompanhada de um pequeno beberete.
Francisco Louçã falou, como sempre, de forma clara e apelativa, abordando a actual situação crítica do país,apontando as razões, propondo alternativas e caminhos.
Baseando-se no Socialismo Democrático, o Bloco de Esquerda tem sido sempre activo na defesa dos valores da verdadeira Democracia, e propõe-se continuar essa luta. Esta nova Sede é mais um ponto de encontro, de trabalho, de partilha de pontos de vista e de tomada de iniciativas, possibilitando que se ouçam as vozes de todas as pessoas e transmitindo os seus problemas e expectativas.
Trata-se de um pequeno espaço, que representa uma grande vontade de mudança e que espera contar com a presença de todos os que partilhem os ideais de um concelho mais próspero, de uma sociedade mais justa e equilibrada, de um país realmente mais avançado.