quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Carvalho da Silva e João Proença na Autoeuropa confiantes no êxito da greve

Os líderes da CGTP-IN e da UGT estiveram esta manhã na Autoeuropa, que está completamente paralisada, e afirmaram-se confiantes no êxito da greve geral, acreditando que a mesma vai contribuir para mudar o rumo da política nacional. O sector dos transportes não desmente isso, a adesão à greve é em força.
António Chora, da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, informou que a fábrica está completamente paralisada. "Não irá ser produzido nenhum carro", disse ainda.
António Chora, da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, informou que a fábrica está completamente paralisada. "Não irá ser produzido nenhum carro", disse ainda.
“Estamos aqui na principal unidade privada industrial do país, não haverá produção e essa é também a situação geral no parque industrial da Autoeuropa”, disse Carvalho da Silva, reafirmando a convicção no êxito da greve geral. O líder da CGTP destacou também a paralisação dos trabalhadores do sector portuário que, segundo disse, levou ao encerramento de todos os portos nacionais, bem como a grande adesão à greve no sector ferroviário, na Soflusa (barcos do Barreiro) e em muitas câmaras municipais e na área da saúde.
Carvalho da Silva considera que a greve geral representa um contributo decisivo para relançar a discussão sobre o salário mínimo nacional e para a reposição de alguns direitos a camadas de trabalhadores e população “que foram colocados em situação de pobreza e de miséria» e ainda para lançar «uma dinâmica de desenvolvimento produtivo”.
Por sua vez, o líder da UGT, João Proença justificou a greve geral com a necessidade de políticas diferentes que correspondam às necessidades de emprego no país. “Neste momento, há uma política errada que pede demasiados sacrifícios aos trabalhadores deixando de fora muitos que poderiam pagar muito mais. Hoje temos necessidade de combater o défice - é indispensável - sob pena de termos aí o FMI”, afirmou João Proença.
“Não podem ser só os trabalhadores a pagar a factura e, por outro lado, estas políticas de combate ao défice afundam o país e não vamos a lado nenhum”, adiantou.
Transportes aderem em força à greve geral
É no sector dos transportes que a greve geral está a ter mais adesão, com apenas 23% dos comboios da CP a circular, o Metro de Lisboa parado e as ligações da Soflusa e Transtejo com uma adesão à greve superior a 80%.
O Metro de Lisboa está encerrado e o do Porto está a garantir apenas o funcionamento da Linha Amarela (D), que faz ligação entre o Hospital de São João e Dom João II, em Gaia.
Entre as 0h e as 6h foram suprimidos 77% dos comboios normalmente previstos pela CP, na sua maioria em grandes centros urbanos. A Carris tinha, pelas 06:15h, cerca de 40% dos serviços de transporte programados em funcionamento, adiantou à agência Lusa fonte oficial da empresa.
Ao início da manhã desta quarta-feira, dia de greve geral, não havia nenhum barco da Transtejo a fazer a ligação entre Cacilhas e Lisboa. “A actividade está parada a 100 por cento" e "até às 8h os navios que deveriam entrar não o vão fazer”, disse à TSF José Augusto Oliveira, dirigente sindical da Transtejo.
A Soflusa, que liga o Barreiro à capital, só garante serviços mínimos nas horas de ponta.
As ligações fluviais entre Lisboa e a margem Sul estavam afectadas, pelas 6h, em 83 por cento nos barcos da Soflusa e 84 por cento nas travessias da Transtejo, indicou fonte oficial da empresa.

Quinze comboios regionais, dois inter-cidades e um alfa pendular entre Lisboa e Porto foram hoje suprimidos devido à greve geral, segundo o balanço das 20h divulgado pela CP.
Nas 57 ligações suprimidas, três pertenciam aos serviços mínimos (dois no Porto e um em Lisboa). Dois não partiram porque as tripulações não aceitaram seguir viagem e um, na estação de São Bento, no Porto, porque um piquete de greve não deixou o comboio avançar.

Confrontos em Cabo Ruivo, durante esta, madrugada, entre a polícia e o piquete de greve dos CTT
A União dos Sindicatos de Lisboa diz em comunicado que afirma que os “trabalhadores dos CTT em Cabo Ruivo, Lisboa, estão hoje em greve constituindo um piquete de greve nestas instalações, estando a ser alvo de agressões por parte da Polícia de Intervenção”, que tenta desmentir o sucedido. Segundo o sindicato, a greve na central dos CTT em cabo Ruivo regista uma adesão de 96 por cento.
José Oliveira, do secretariado permanente do Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações, explicou que o piquete de greve é constituído por cerca de “60 elementos, enquanto que a polícia tem no local cerca de 80 elementos que estão a cumprir as ordens dos senhores que estão sentados na administração dos correios”. “Já houve carga policial, uns empurrões ao piquete de greve”, sublinhou José Oliveira, ao salientar que o piquete está no local para “tentar impedir a entrada ou saída de camiões de empresas que trabalham para os CTT e que estão a transportar correio para as estações quando esse trabalho é habitualmente feito por funcionários dos correios”.
O mesmo responsável sindical garantiu que os "trabalhadores dos CTT que não aderiram à greve estão a entrar e a sair das instalações sem qualquer problema porque ninguém os pode obrigar a aderir ao protesto".
"Mas os CTT estarem a utilizar empresas privadas que habitualmente não realizam esta tarefa é ilegal porque estão a substituir trabalhadores em greve", acrescentou. 

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Comunicado do Bloco de Esquerda sobre a Escola EB2,3 de Minde

Consulte no link abaixo:

Requerimento ao Secretário de Estado do Ambiente

Bloco requereu a vinda do Secretário de Estado do Ambiente

à AR para esclarecer funcionamento da ETAR de Alcanena

O deficiente funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcanena, com mais de 20 anos, tem sido extremamente penalizador para a qualidade de vida e saúde pública das populações deste concelho, além de ser responsável pela poluição de recursos hídricos e solos.

Esta ETAR, destinada a tratar os efluentes da indústria de curtumes, foi desde a sua origem mal concebida, a começar por se situar em leito de cheia. Desde então os problemas são conhecidos e persistem: maus cheiros intensos; incumprimento regular dos valores-limite estabelecidos para o azoto e CQO das descargas de efluente tratado em meio hídrico; célula de lamas não estabilizadas, com deficiente selagem e drenagem de lixiviados e biogás; redes de saneamento corroídas, com fugas de efluentes não tratados para o ambiente; saturação da ETAR devido a escoamento das águas pluviais ser feita nas redes de saneamento.

Desde há muito que estes problemas são conhecidos e nada justifica, ainda mais com todo o avanço tecnológico existente ao nível do funcionamento das ETAR, que se chegue ao final de 2010 com esta situação. E pior se compreende quando é o próprio Ministério do Ambiente a constatar que gastou ao longo dos anos cerca de 50 milhões de euros para tentar responder a estes problemas.

Em Junho de 2009 foi assinado um protocolo para a reabilitação do sistema de tratamento de águas residuais de Alcanena pela ARH Tejo, o INAG, a Câmara Municipal e a AUSTRA (gestora da ETAR), com investimentos na ordem dos 21 milhões de euros de comparticipação comunitária.

Este protocolo inclui cinco projectos, os mais importantes dos quais com prazo final apenas em 2013, o que significa arrastar os principais problemas identificados até esta data. Como os prazos de início dos estudos destes projectos já sofreram uma derrapagem, dúvidas se colocam sobre o cumprimento dos prazos estabelecidos, ainda mais quando não há certezas sobre a disponibilização de verbas nacionais para co-financiar os projectos, tendo em conta o contexto de contenção actual.

Considerando a gravidade dos problemas causados pela ETAR de Alcanena para as populações e o ambiente, o deputado José Gusmão e a deputada Rita Calvário do Bloco de Esquerda solicitam uma audiência com o Secretário de Estado do Ambiente, com a finalidade de obter esclarecimentos sobre os investimentos previstos para a reabilitação do sistema de tratamento, as soluções escolhidas, o cumprimento de prazos, e as garantias que os mesmos oferecem para resolver o passivo ambiental existente, os focos de contaminação dos recursos hídricos e solo, os maus cheiros e qualidade do ar respirado pelas populações deste concelho. Seria de todo útil que o presidente ou representantes da ARH-Tejo estivessem presentes nesta audiência.

Lisboa, 17 de Dezembro de 2010.

A Deputada O Deputado

Rita Calvário José Gusmão

Direito a não respirar “podre” – SIM ou NÃO?





No passado domingo, dia 12 de Dezembro, no Auditório Municipal de Alcanena, realizou-se uma conferência, dinamizada pelo Bloco de Esquerda, sobre a poluição em Alcanena.
Esta sessão reuniu um grupo de ‘preocupados’, que primeiramente ouviram as exposições de especialistas sobre o assunto e, no final, trocaram experiências e pontos de vista, baseados na própria vivência, bem como em conhecimentos técnicos e científicos.
Ficou bem patente que se trata de um grave problema de há muito sentido, mas também desvalorizado, do qual até ao momento não se conhecem as verdadeiras implicações para a saúde pública, mas que transtorna a vida de todos os que vivem e trabalham no concelho, tornando desagradável e doentio o seu dia a dia.
Ficou também claro que o Bloco de Esquerda, aliado desta causa, não abandonará a luta, que será levada até onde os direitos das pessoas o exigirem.

Comunicado de Imprensa

Leia em baixo o Comunicado de Imprensa de 3 de Dezembro do Bloco de Esquerda em Alcanena.

Clique aqui para ler

Reclamamos o DIREITO A RESPIRAR

Bloco de Esquerda continua na senda de uma solução para o grave problema de poluição ambiental em Alcanena



Na passada sexta-feira, dia doze de Novembro, uma delegação, composta pelo Deputado do Bloco de Esquerda pelo Distrito de Santarém, José Gusmão, e mais dois elementos do Bloco, foi recebida pela administração da Austra, no sentido de esclarecer alguns pontos relativos ao funcionamento da ETAR e à poluição que de há muito tem afectado Alcanena, com acrescida intensidade nos últimos tempos.

O Bloco de Esquerda apresentou já um requerimento ao Ministério do Ambiente, aguardando resposta.

Após a reunião com a administração da Austra, realizou-se na Sede do Bloco em Alcanena uma Conferência de Imprensa para fazer o ponto da situação.

Da auscultação da Austra, ficou claro para o Bloco de Esquerda que a ETAR de Alcanena não reúne as condições minimamente exigíveis, quer do ponto de vista do cumprimento da lei, quer da garantia de índices de qualidade do ar compatíveis com a saúde pública e o bem estar das populações.

A delegação do Bloco de Esquerda obteve do presidente da Austra o compromisso da realização de operações de monitorização da qualidade do ar em Alcanena, a realizar o mais tardar em Janeiro. De qualquer forma, o Bloco de Esquerda envidará esforços para que essa monitorização ocorra de forma imediata.

Embora existam planos para a total requalificação dos sistemas de despoluição, registamos com preocupação a incerteza sobre os financiamentos, quer nacional quer comunitário. O Bloco de Esquerda opor-se-á a que estes investimentos possam ser comprometidos por restrições orçamentais, e exigirá junto do Governo garantias a este respeito.

A participação popular foi e continuará a ser um factor decisivo para o acompanhamento e controlo da efectiva resolução do problema da qualidade do ar em Alcanena.

No âmbito da visita do Deputado do Bloco de Esquerda, José Gusmão, ao Concelho de Alcanena, realizou-se um jantar-convívio no Restaurante Mula Russa em Alcanena, ocasião também aproveitada para dialogar sobre assuntos inerentes ao Concelho. Mais tarde, José Gusmão, conviveu com um grupo de jovens simpatizantes num bar deste concelho.

No sábado, dia treze de Novembro, José Gusmão e outros elementos do Bloco de Esquerda estiveram em Minde, no Mercado Municipal, distribuindo jornais do Bloco, ouvindo e conversando com as pessoas.

Neste mesmo dia, junto ao Intermarché de Alcanena, José Gusmão contactou com as pessoas e entregou jornais do Bloco de Esquerda.

Num almoço realizado em Minde, no Restaurante Vedor, com um grupo de aderentes e simpatizantes do Bloco, houve mais uma vez oportunidade para ouvir opiniões, experiências e expectativas, bem como de exprimir pontos de vista.

O Bloco de Esquerda continuará a luta por um direito que parece ser inerente à própria condição humana, mas que vem sendo negado às pessoas que vivem e trabalham em Alcanena – o direito de respirar ar “respirável” e de não ser posta em causa a sua saúde.


A Coordenadora do Bloco de Esquerda de Alcanena

Poluição em Alcanena: Requerimento à Assembleia da República

Pessoas esclarecidas conhecem o seu direito de respirar ar puro e lutam pela sua reconquista já que alguns até isto usurparam.

O Bloco de Esquerda encetou a luta pela despoluição de Alcanena na legislatura anterior e continuará a manifestar-se e a rebelar-se contra esta desagradável e injusta situação até que no nosso concelho possamos respirar de novo.


Veja aqui Requerimento apresentado pelo BE quanto à questão da poluição em Alcanena

Carta à AUSTRA

Carta entregue pelo grupo de cidadãos "Chega de mau cheiro em Alcanena" ao Presidente da Austra e Presidente da Câmara Municipal de Alcanena

INAUGURAÇÃO DA SEDE DO BLOCO DE ESQUERDA EM ALCANENA

Francisco Louçã inaugurou no passado domingo, dia 31 de Outubro, a Sede do Bloco de Esquerda em Alcanena. Na inauguração esteve também representada a Coordenação Distrital do Partido; estiveram presentes aderentes e convidados. Esta ocasião especial foi uma oportunidade de convívio, acompanhada de um pequeno beberete.
Francisco Louçã falou, como sempre, de forma clara e apelativa, abordando a actual situação crítica do país,apontando as razões, propondo alternativas e caminhos.
Baseando-se no Socialismo Democrático, o Bloco de Esquerda tem sido sempre activo na defesa dos valores da verdadeira Democracia, e propõe-se continuar essa luta. Esta nova Sede é mais um ponto de encontro, de trabalho, de partilha de pontos de vista e de tomada de iniciativas, possibilitando que se ouçam as vozes de todas as pessoas e transmitindo os seus problemas e expectativas.
Trata-se de um pequeno espaço, que representa uma grande vontade de mudança e que espera contar com a presença de todos os que partilhem os ideais de um concelho mais próspero, de uma sociedade mais justa e equilibrada, de um país realmente mais avançado.