Em Lousada, a empresa de confecções Andradress, encerrou para férias em 18 de Agosto e já não volta a abrir. Os 45 trabalhadores, na maioria mulheres, foram informados do encerramento por advogados contratados pela empresa. As trabalhadoras foram surpreendidos pelo encerramento, até porque antes de férias fizeram horas extraordinárias para acabar uma encomenda de 18.000 camisas. (mais informações em porto.bloco.org)
Em Paços de Sousa, Penafiel, a fábrica de confecções Nelbruvest já não vai abrir, lançando 70 pessoas, na maioria mulheres, no desemprego. As trabalhadoras foram despedidas por carta que receberam do patrão da fábrica. Uma trabalhadora da fábrica, Fátima Vieira, disse à agência Lusa que a fábrica encerrou para férias no dia 13 de Agosto, mas no dia seguinte as operárias foram avisadas por vizinhos para a retirada de máquinas da empresa. Dirigindo-se à fábrica as operárias perguntaram ao patrão se estava, o que ele negou, garantido que a empresa abriria a 6 de Setembro. Dias depois, no entanto, as operárias começaram a receber cartas de despedimento, onde “o patrão justificava o despedimento com dificuldades financeiras e a desconsideração manifestada pelos funcionários”, revelou Fátima Vieira. Segundo os seus cálculos a empresa deve a cada trabalhador cerca de 2.200 euros.
O deputado Pedro Filipe Soares, eleito pelo círculo de Aveiro, esteve com as 18 trabalhadoras da fábrica de calçado Pinhosil, despedidas por SMS. A empresa deve às trabalhadoras metade do subsídio de Natal de 2009, subsídio de férias deste ano, salário de Julho e, a algumas trabalhadoras, horas extraordinárias feitas em Julho.
O deputado Pedro Filipe Soares questionou o governo (o Ministério da Economia e o Ministério da Solidariedade e Segurança Social) sobre esta situação, nomeadamente sobre as responsabilidades do patrão da Pinhosil e sobre os apoios necessários a estas trabalhadoras. (mais informações em aveiro.bloco.org)
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