Em declarações à agência Lusa, Ulisses Garrido, da comissão executiva da CGTP e um dos primeiros subscritores do manifesto, disse que esta é uma “iniciativa da cidadania”, promovida por “um conjunto de gente muito diversa do ponto de vista das ideias, das idades, da política, das organizações”, mas com um ponto comum: “um certo activismo social".
No manifesto da iniciativa denuncia-se a difícil situação social, critica-se os banqueiros e os especuladores, a “gigantesca transferência de riqueza dos mais pobres para os mais ricos” e apela-se: “Vamos quebrar o silêncio sobre as injustiças e as mentiras da crise. Vamos à luta”.
Ulisses Garridos disse ainda à Lusa: “Não queremos criar nada de novo, não queremos fazer nenhuma associação, organização ou partido político. Queremos que as pessoas militem onde entenderem, mas que se juntem em torno de valores e de ideias alternativas”.
Além de Ulisses Garrido, entre os primeiros subscritores do manifesto estão também António Avelãs, presidente do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, José Rodrigues, vice-coordenador da Liga Operária Católica, Timóteo Macedo, da associação Solidariedade Imigrante, Mamadou Ba, do SOS Racismo, Cristina Andrade, do Fartos/as d'Estes Recibos Verdes (FERVE), e António Serzedelo, da Associação Opus Gay, entre outros.
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