quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Greve Geral em Portugal: números por distrito


O esquerda.net publica, neste artigo, informações sobre a adesão à Greve Geral nos diferentes distritos/regiões do país. Notícia em atualização.
Catarina Martins e Alda de Sousa no piquete de Greve da STCP, no Porto. Foto de Soares Luz.
Açores
Os alunos da Universidade dos Açores, em Ponta Delgada, fecharam a cadeado os portões deste estabelecimento. Também os portões da Escola Tomás de Borba, em Angra do Heroísmo, se encontravam encerrados esta manhã, assim como não houve atividades nos estabelecimentos de ensino em São Brás e Porto Formoso, ambos na ilha de S.Miguel. Durante a madrugada, a adesão à greve geral nos hospitais e centros de saúde foi de 67 por cento. Em Ponta Delgada, a greve também condicionou a recolha de lixo e vários serviços das autarquias.
Aveiro
A Greve Geral paralisou os transportes urbanos em Aveiro. Os serviços de urgência dos hospitais de Aveiro, Santa Maria da Feira e Águeda funcionavam apenas com os serviços mínimos no turno das 8h. No hospital de S. João da Madeira, o serviço de urgências registou uma adesão de 70%. Na Move Aveiro a greve teve uma adesão de 100% e na Câmara de Santa Maria da Feira de 80%. No setor corticeiro, a SOCORRI registou níveis de adesão entre os 30% e os 83%, mediante os turnos. Já na Amorim Revestimentos, a adesão foi de 85% dos trabalhadores no turno das 5h. No que respeita ao setor têxtil, a Huber Tricot teve uma adesão de 40% no turno das 8h. A Provini, do setor da alimentação, a paralisação foi de 100%. Na Renault a greve atingiu os 75% no turno das 6h, na Flexipol ascendeu aos 77% e na Funfrap fixou-se nos 70%. Em Ovar não houve aulas na Escola sede Sec. José Macedo Fragateiro e na EB 2,3 Antónuio Dias Simões.
Beja
No Hospital de Beja e de Serpa a adesão é de 81% no setor dos enfermeiros. O serviço de Finanças de Beja também se encontra encerrado e, no matadouro de Beja, a adesão à Greve ultrapassa os 50%. A adesão à greve na Rodoviária do Alentejo situa-se "entre os 25 e os 30%". As câmaras de Serpa e Castro Verde estão fechadas e há taxas de adesão à greve "muito significativas" em várias autarquias, como Beja (96%), Aljustrel (95%), Moura (91%) e Mértola (84%), Alvito (79%), Odemira e Vidigueira (78%), Ferreira do Alentejo (70%) e Cuba (50%). Na Assembleia Distrital de Beja a paralisação é de 100%. A Greve Geral deixou sem recolha de lixo e limpeza de ruas 12 dos 14 concelhos do distrito. Várias juntas de freguesia estão encerradas. Foram também encerrados pelo menos 41 estabelecimentos de ensino.
Braga
A Rodoviária de Entre Douro e Minho está a trabalhar com serviços mínimos e existem várias escolas fechadas no distrito. Nas cidades de Braga e Barcelos, a adesão por parte dos trabalhadores que tratam da recolha do lixo foi de 100% e, em Famalicão a adesão foi "significativa". No complexo da Grundig (Braga), a paralisação é praticamente total desde o turno da manhã. Existem ainda várias empresas encerradas em Famalicão.
Bragança
Foram encerrados vários serviços públicos neste distrito, como o canil intermunicipal de Vimioso, a junta de freguesia da Sé, várias tesourarias das finanças locais, o agrupamento de escolas do primeiro ciclo de Alfândega da Fé, a Delegação Aduaneira de Bragança e os refeitórios das escolas Abade de Baçal e Miguel Torga de Bragança. Nos serviços municipalizados de Mirandela, os sindicatos apontam para uma adesão de 95% e nas oficinas municipais de 90%. Também se registou o encerramento de alguns estabelecimentos privados, como é o caso da padaria Seramota de Mirandela. Na EDP Técnica de Bragança a adesão à paralisação é de 50%. Na área da saúde, a adesão dos enfermeiros foi de 80%. Nos CTT de Torre de Moncorvo, a adesão foi de 99 por cento.
Castelo Branco
Nos primeiros turnos de hoje houve 100 % de adesão dos enfermeiros à greve no Hospital do Fundão, 84% no Hospital da Covilhã e e 75% no Hospital de Castelo Branco. Ao nível dos assistentes operacionais a paralisação é de 76,48% no Hospital da Covilhã e de 38% no Hospital de Castelo Branco. A adesão no hospital da Covilhã ultrapassou os 90% no turno da noite. Registou-se uma paralisação total na fábrica Alçada. Na Pereira e Paulo de Oliveira (uma das maiores unidades de lanifícios da Europa) e na Tessimax, a adesão à greve é de 60 e 85 por cento, respetivamente. Os sindicatos dsalientam ainda as adesões de 33 por cento no setor de limpeza da Câmara da Covilhã, de 15 por cento na Danone e 20 por cento na Delphi.
Coimbra
A rodoviária da Beira litoral, em Coimbra, conta com 95% de adesão à Greve e os transportes urbanos de Coimbra com 90%. O protesto levou ao encerramento de várias escolas, entre as quais a José Falcão, Martim de Freitas, Avelar Brotero, Dra Alice Gouveia, Norton de Matos e a de Ceira. Registou-se ainda uma elevada adesão à greve geral nos hospitais de Coimbra. O Instituto Português de Oncologia foi onde a adesão foi maior.
Évora
Registou-se uma adesão de 100% no setor da higiene e recolha do lixo. Os edifícios dos municípios de Arraiolos, Vendas Novas, Montemor-o-Novo e Mora foram encerrados, assim como várias escolas e o registo e conservatória de Arraiolos. Os tribunais e centros de saúde funcionam a “meio-gás” e 70% dos enfermeiros do Hospital de Évora do turno da madrugada aderiram à Greve. Na empresa AIS, de componentes automóveis, a adesão rondou “os 72%, no turno da madrugada.
Faro
Cinquenta e oito escolas e jardins-de-infância foram encerrados. A recolha do lixo está paralisada a 100% em Loulé, São Brás de Alportel e Vila do Bispo, e muito comprometida nos restantes concelhos. A paralisação levou ao encerramento de várias juntas de freguesia e de serviços municipais. Nos portos a paralisação foi total. A lota de Olhão e o mercado de Lagos encerraram e 75% da frota de pesca do porto olhanense esteve parada. 95% dos trabalhadores dos estaleiros de Tavira estão em greve. Os bombeiros municipais de Tavira e os bombeiros voluntários de Vila do Bispo estão a trabalhar com serviços mínimos. As repartições de finanças de Lagoa e de Olhão também estão encerradas. Várias instituições particulares de solidariedade social e misericórdias estão apenas a assegurar os serviços indispensáveis. A adesão no setor ferroviário é de 100%. No Jumbo de Faro a adesão é de 40% e no Minipreço de Vila Real de Santo António, de 75%. Na saúde, no hospital de Faro, Centro Hospital do Barlavento Algarvio e hospital de Lagos, a greve dos enfermeiros, no turno da noite, chegou aos 71%, 60,78% e 57,1%, respetivamente.
Guarda
A adesão dos enfermeiros à Greve no Hospital do Fundão é de 100%. Estão encerrados os serviços de Finanças e do Tribunal de Trabalho da cidade da Guarda. Foram ainda encerradas as atividades letivas no Centro Escolar da Sequeira, nas escolas de Lameirinhas, Adães Bermudes, Pera do Moço, Maçainhas, Castanheira, Espírito Santo, escola do 1.º ciclo de Vale de Azares (Celorico da Beira), Fornos de Algodres e Manteigas. Na Fundação Côa Parque, em Vila Nova de Foz Côa, a adesão dos funcionários foi de 80%. O Parque Arqueológico encerrou as visitas guiadas. Alguns serviços administrativos e de recolha de lixo das Câmaras Municipais do distrito da Guarda estão parados.
Leiria
O setor metalúrgico e dedicado à indústria automóvel regista uma adesão que ultrapassa os 60%. Na saúde, a paralisação dos enfermeiros atingiu os 100% e os 86% nos hospitais de Peniche e de Alcobaça no primeiro turno, respetivamente. Várias escolas foram encerradas, entre as quais a Escola Secundária Calazans Duarte, (Marinha Grande), Escola Secundária D. Inês de Castro (Alcobaça), Escola Secundária de Pombal (Pombal) e Escola EB 2,3 Dr. Correia Mateus (Leiria). A adesão à greve na Rodoviária do Tejo é da ordem dos 90%. A Caixa Geral de Depósitos em Leiria e na Marinha Grande encerrou, assim como os serviços das Finanças de Leiria. Na antiga Portucel, agora chamada Europac, nos Marrazes, o primeiro turno teve uma adesão de 100 por cento; a Key Plastics, na Barosa, teve uma adesão de 60 por cento e na BV Vidros, na Marinha Grande, uma secção de vidreiros paralisou em cerca de 85%.
Lisboa
Registou-se uma adesão de 100% no turno da manhã da recolha de lixo em Loures; 100% de adesão na recolha de resíduos sólidos na Câmara Municipal da Amadora; recolha de resíduos sólidos em Sintra com 100% de adesão; 100% de adesão no serviço especial de limpeza da CM Lisboa; 90% de adesão na recolha de resíduos sólidos em Vila Franca de Xira. Na Carris a adesão à greve é de 85% e na Transtejo e Soflusa apenas funcionam os serviços mínimos. 70% dos voos agendados para o aeroporto da Portela foram cancelados. Na REFER, 80% dos trabalhadores aderiram à paralisação. A área operacional da CP - Carga encerrou. O metropolitano de Lisboa também está encerrado e a adesão à Greve Geral nos portos de Lisboa é de 100%. O Castelo de São Jorge, o Teatro Municipal São Luiz, o Museu do Fado, o Teatro Municipal Maria Matos, o Padrão dos Descobrimentos, o Museu da Marioneta e a Casa Fernando Pessoa estão encerrados devido à Greve Geral. O Hospital de São José registou uma adesão de 93 %, a maternidade Magalhães Coutinho e o hospital D. Estefânia em Lisboa registaram uma adesão de 100 %, funcionando apenas os serviços mínimos. No Bloco Operatório do Hospital dos Lusíadas, uma entidade privada, todos os enfermeiros aderiram ao protesto. Vários estabelecimentos de ensino foram encerrados, como a Escola de Música do Conservatório Nacional, a EB2, 3 Lindley Cintra, a EB1/JI da Ameixoeira, a EBI Quinta de Marrocos, o Agrupamento de Escolas das Olaias, a EB2, 3 D. José I, a EB1 nº19, a EB1 das Galinheiras, O Agrupamento de Escolas D. Francisco Manuel de Melo, na Amadora, e a escolas ES Alves Redol (Vila Franca de Xira). Na fábrica de travões FBP registou-se uma adesão de 90% dos trabalhadores à greve nos primeiros dois turnos e no departamento de Instalações Eléctricas e Mecânicas da Câmara Municipal Lisboa registou-se uma adesão de 80% dos electricistas. Verificou-se também uma adesão de 100% na Acral; 97% na Tudor Exide; 71% no primeiro turno da BA-Vidro; 93% de adesão na Centralce; 91% na Saint-Gobain Sekurit Portugal; 90% dos trabalhadores da Hydro Portalex. Na Imprensa Nacional, no primeiro turno, todos os trabalhadores aderiram à greve geral e, no segundo turno, houve uma adesão de 91%. Diversas IPSSs do distrito de Lisboa estão hoje encerradas.
Madeira
A empresa Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira (ANAM) estima que 1.600 passageiros serão afetados pela Greve Geral, que já determinou o cancelamento de 18 voos com origem e destino na Região. A adesão de trabalhadores de limpeza urbana e recolha de lixo da Câmara Municipal do Funchal atinge os 100 e os 60% respetivamente, segundo dados do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) relativos aos turnos iniciados dia 13, às 20 e às 21 horas.
Portalegre
A adesão à greve por parte de enfermeiros, auxiliares e pessoal técnico no Hospital de Elvas foi, no primeiro turno, de 80 por cento e no Hospital de Portalegre atingiu os 88 por cento. A Escola do Atalaião, em Portalegre está encerrada. Durante a madrugada, “não saiu nenhum carro” para a recolha de lixo nos concelhos de Alter do Chão, Avis, Castelo de Vide, Gavião, Nisa e Ponte de Sor.
Porto
Na STCP, registou-se uma “greve histórica”, com a adesão de 100% dos trabalhadores. Dezenas de escolas não abriram as portas, sendo que, em Matosinhos, por exemplo, 26 das 59 escolas encontram-se encerradas. O IPO do Porto registou uma adesão à Greve de 93 %. No setor da construção civil, a adesão fixou-se entre os 50 e os 80 %. Na área da justiça, a adesão foi total nos 2.º e 3.º juízos cível do Porto, nos tribunais judiciais de Amarante e Marco de Canavezes e na 1.ª secção do 3.º juízo do tribunal de família e menores do Porto. As juntas de freguesia de Leça da Palmeira, Perafita e Leça do Bailo, em Matosinhos, encontram-se encerradas, bem como as de Miragaia, Vitória, Campanhã e Lordelo do Ouro, no Porto.
Santarém
A adesão nas transportadoras Ribatejana e Rodoviária do Tejo é de 80% e 98%, respetivamente. Nos centros de distribuição de correio dos CTT a paralisação é superior a 95%. Várias unidades fabris do distrito, como a Rical e a Unicer (Santarém), a Silicália e a Fundição do Rossio ao Sul do Tejo (Abrantes) e a Companhia de Papel do Prado (Tomar) registaram adesões à greve superiores a 80%. A adesão dos enfermeiros dos hospitais do distrito é superior a 70%. No turno da manhã no hospital de Torres Novas a paralisação chegou a atingir os 100%. Esta manhã não existiu recolha de resíduos e limpeza de ruas e vários serviços municipais estão a funcionar “a meio gás”. Na Câmara Municipal de Alcanena a adesão ao protesto é de 50%, de 70% na do Entroncamento, de 85% na de Santarém, de 90% em Salvaterra de Magos e de 95% em Alpiarça. 85% dos trablahdores da empresa municipal Águas de Santarém não se apresentaram ao serviço. Foram encerradas várias escolas pertencentes ao Agrupamento de Escolas Ginestal Machado, em Santarém.
Setúbal
Os serviços municipalizados de Almada, Loulé, Palmela e Seixal estão parados. Na empresa Silopor, na Trafaria, apenas 3 dos 26 trabalhadores do quadro se apresentaram para trabalhar. Em Sines, verificou-se a paralisação do Porto Marítimo, da Central Termoeléctrica da EDP e, também das operações de fornecimento e transporte de carvão à ED, da fábrica da Euroresinas, com adesão de 80%, da Ren Atlântico, e da MetalSines. Os profissionais do Teatro do Elefante, em Setúbal, estão em greve.
Viana do Castelo
Mais de uma dezena de agrupamentos escolares em vários concelhos encerraram e outros apresentam taxas de adesão à Greve por parte de auxiliares e professores acima dos 50 %. A adesão à greve no hospital de Viana do Castelo levou ao encerramento das consultas externas. Os blocos cirúrgicos deste estabelecimento de saúde estão a funcionar apenas com serviços mínimos. Não estão a ser asseguradas ligações ferroviárias ao distrito e a estação de caminhos-de-ferro de Viana do Castelo está fechada. Na mesma situação encontra-se o interface de transportes, gerido pelo município de Viana do Castelo. O balcão principal da Caixa Geral de Depósitos em Viana do Castelo encerrou, assim como a fábrica de armas do grupo Browning, que emprega mais de 300 trabalhadores.Oito dos onze tribunais do distrito estão encerrados, dado terem registado taxas de ade8h. Nenhum dos cerca de 630 trabalhadores dos ENVC se apresentou ao serviço.
Vila Real
No turno na noite, a adesão dos enfermeiros à greve foi de 100% no hospital da Régua, 89 por cento em Chaves e 46 por cento em Vila Real. Na entrada da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) foi colocada hoje de manhã uma faixa negra em sinal de protesto contra as medidas de austeridade impostas no setor. Na EDP Distribuição de Vila Real a adesão à Greve ascendeu a 95% e na EDP Distribuição de Chaves a 90%. As escolas de Vidago, Pedras (Chaves) e Vila Pouca de Aguiar foram encerradas.
Viseu
Foram encerradas várias escolas no distrito de Viseu, entre as Escola Secundária de Viriato, no concelho de Viseu. No Tribunal Administrativo de Viseu a adesão à Greve é de 82%, O Tribunal de Trabalho e o Tribunal Judicial de Viseu estão encerrados, assim como as Repartições de Finanças de Castro Daire e Vonzela. Na setor da Saúde, 85% dos trabalhadores, com destaque para enfermeiros e auxiliares, do Hospital de Tondela e do Hospital de Viseu, ambos integrantes do Centro Hospitalar Tondela Viseu, aderiram ao protesto. A recolha do lixo não funcionou em Viseu, tendo registado uma adesão de 100%. A Rodoviária da Beira Litoral regista uma adesão à Greve Geral de 90% e a EAVT de 50%.

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Comunicado do Bloco de Esquerda sobre a Escola EB2,3 de Minde

Consulte no link abaixo:

Requerimento ao Secretário de Estado do Ambiente

Bloco requereu a vinda do Secretário de Estado do Ambiente

à AR para esclarecer funcionamento da ETAR de Alcanena

O deficiente funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcanena, com mais de 20 anos, tem sido extremamente penalizador para a qualidade de vida e saúde pública das populações deste concelho, além de ser responsável pela poluição de recursos hídricos e solos.

Esta ETAR, destinada a tratar os efluentes da indústria de curtumes, foi desde a sua origem mal concebida, a começar por se situar em leito de cheia. Desde então os problemas são conhecidos e persistem: maus cheiros intensos; incumprimento regular dos valores-limite estabelecidos para o azoto e CQO das descargas de efluente tratado em meio hídrico; célula de lamas não estabilizadas, com deficiente selagem e drenagem de lixiviados e biogás; redes de saneamento corroídas, com fugas de efluentes não tratados para o ambiente; saturação da ETAR devido a escoamento das águas pluviais ser feita nas redes de saneamento.

Desde há muito que estes problemas são conhecidos e nada justifica, ainda mais com todo o avanço tecnológico existente ao nível do funcionamento das ETAR, que se chegue ao final de 2010 com esta situação. E pior se compreende quando é o próprio Ministério do Ambiente a constatar que gastou ao longo dos anos cerca de 50 milhões de euros para tentar responder a estes problemas.

Em Junho de 2009 foi assinado um protocolo para a reabilitação do sistema de tratamento de águas residuais de Alcanena pela ARH Tejo, o INAG, a Câmara Municipal e a AUSTRA (gestora da ETAR), com investimentos na ordem dos 21 milhões de euros de comparticipação comunitária.

Este protocolo inclui cinco projectos, os mais importantes dos quais com prazo final apenas em 2013, o que significa arrastar os principais problemas identificados até esta data. Como os prazos de início dos estudos destes projectos já sofreram uma derrapagem, dúvidas se colocam sobre o cumprimento dos prazos estabelecidos, ainda mais quando não há certezas sobre a disponibilização de verbas nacionais para co-financiar os projectos, tendo em conta o contexto de contenção actual.

Considerando a gravidade dos problemas causados pela ETAR de Alcanena para as populações e o ambiente, o deputado José Gusmão e a deputada Rita Calvário do Bloco de Esquerda solicitam uma audiência com o Secretário de Estado do Ambiente, com a finalidade de obter esclarecimentos sobre os investimentos previstos para a reabilitação do sistema de tratamento, as soluções escolhidas, o cumprimento de prazos, e as garantias que os mesmos oferecem para resolver o passivo ambiental existente, os focos de contaminação dos recursos hídricos e solo, os maus cheiros e qualidade do ar respirado pelas populações deste concelho. Seria de todo útil que o presidente ou representantes da ARH-Tejo estivessem presentes nesta audiência.

Lisboa, 17 de Dezembro de 2010.

A Deputada O Deputado

Rita Calvário José Gusmão

Direito a não respirar “podre” – SIM ou NÃO?





No passado domingo, dia 12 de Dezembro, no Auditório Municipal de Alcanena, realizou-se uma conferência, dinamizada pelo Bloco de Esquerda, sobre a poluição em Alcanena.
Esta sessão reuniu um grupo de ‘preocupados’, que primeiramente ouviram as exposições de especialistas sobre o assunto e, no final, trocaram experiências e pontos de vista, baseados na própria vivência, bem como em conhecimentos técnicos e científicos.
Ficou bem patente que se trata de um grave problema de há muito sentido, mas também desvalorizado, do qual até ao momento não se conhecem as verdadeiras implicações para a saúde pública, mas que transtorna a vida de todos os que vivem e trabalham no concelho, tornando desagradável e doentio o seu dia a dia.
Ficou também claro que o Bloco de Esquerda, aliado desta causa, não abandonará a luta, que será levada até onde os direitos das pessoas o exigirem.

Comunicado de Imprensa

Leia em baixo o Comunicado de Imprensa de 3 de Dezembro do Bloco de Esquerda em Alcanena.

Clique aqui para ler

Reclamamos o DIREITO A RESPIRAR

Bloco de Esquerda continua na senda de uma solução para o grave problema de poluição ambiental em Alcanena



Na passada sexta-feira, dia doze de Novembro, uma delegação, composta pelo Deputado do Bloco de Esquerda pelo Distrito de Santarém, José Gusmão, e mais dois elementos do Bloco, foi recebida pela administração da Austra, no sentido de esclarecer alguns pontos relativos ao funcionamento da ETAR e à poluição que de há muito tem afectado Alcanena, com acrescida intensidade nos últimos tempos.

O Bloco de Esquerda apresentou já um requerimento ao Ministério do Ambiente, aguardando resposta.

Após a reunião com a administração da Austra, realizou-se na Sede do Bloco em Alcanena uma Conferência de Imprensa para fazer o ponto da situação.

Da auscultação da Austra, ficou claro para o Bloco de Esquerda que a ETAR de Alcanena não reúne as condições minimamente exigíveis, quer do ponto de vista do cumprimento da lei, quer da garantia de índices de qualidade do ar compatíveis com a saúde pública e o bem estar das populações.

A delegação do Bloco de Esquerda obteve do presidente da Austra o compromisso da realização de operações de monitorização da qualidade do ar em Alcanena, a realizar o mais tardar em Janeiro. De qualquer forma, o Bloco de Esquerda envidará esforços para que essa monitorização ocorra de forma imediata.

Embora existam planos para a total requalificação dos sistemas de despoluição, registamos com preocupação a incerteza sobre os financiamentos, quer nacional quer comunitário. O Bloco de Esquerda opor-se-á a que estes investimentos possam ser comprometidos por restrições orçamentais, e exigirá junto do Governo garantias a este respeito.

A participação popular foi e continuará a ser um factor decisivo para o acompanhamento e controlo da efectiva resolução do problema da qualidade do ar em Alcanena.

No âmbito da visita do Deputado do Bloco de Esquerda, José Gusmão, ao Concelho de Alcanena, realizou-se um jantar-convívio no Restaurante Mula Russa em Alcanena, ocasião também aproveitada para dialogar sobre assuntos inerentes ao Concelho. Mais tarde, José Gusmão, conviveu com um grupo de jovens simpatizantes num bar deste concelho.

No sábado, dia treze de Novembro, José Gusmão e outros elementos do Bloco de Esquerda estiveram em Minde, no Mercado Municipal, distribuindo jornais do Bloco, ouvindo e conversando com as pessoas.

Neste mesmo dia, junto ao Intermarché de Alcanena, José Gusmão contactou com as pessoas e entregou jornais do Bloco de Esquerda.

Num almoço realizado em Minde, no Restaurante Vedor, com um grupo de aderentes e simpatizantes do Bloco, houve mais uma vez oportunidade para ouvir opiniões, experiências e expectativas, bem como de exprimir pontos de vista.

O Bloco de Esquerda continuará a luta por um direito que parece ser inerente à própria condição humana, mas que vem sendo negado às pessoas que vivem e trabalham em Alcanena – o direito de respirar ar “respirável” e de não ser posta em causa a sua saúde.


A Coordenadora do Bloco de Esquerda de Alcanena

Poluição em Alcanena: Requerimento à Assembleia da República

Pessoas esclarecidas conhecem o seu direito de respirar ar puro e lutam pela sua reconquista já que alguns até isto usurparam.

O Bloco de Esquerda encetou a luta pela despoluição de Alcanena na legislatura anterior e continuará a manifestar-se e a rebelar-se contra esta desagradável e injusta situação até que no nosso concelho possamos respirar de novo.


Veja aqui Requerimento apresentado pelo BE quanto à questão da poluição em Alcanena

Carta à AUSTRA

Carta entregue pelo grupo de cidadãos "Chega de mau cheiro em Alcanena" ao Presidente da Austra e Presidente da Câmara Municipal de Alcanena

INAUGURAÇÃO DA SEDE DO BLOCO DE ESQUERDA EM ALCANENA

Francisco Louçã inaugurou no passado domingo, dia 31 de Outubro, a Sede do Bloco de Esquerda em Alcanena. Na inauguração esteve também representada a Coordenação Distrital do Partido; estiveram presentes aderentes e convidados. Esta ocasião especial foi uma oportunidade de convívio, acompanhada de um pequeno beberete.
Francisco Louçã falou, como sempre, de forma clara e apelativa, abordando a actual situação crítica do país,apontando as razões, propondo alternativas e caminhos.
Baseando-se no Socialismo Democrático, o Bloco de Esquerda tem sido sempre activo na defesa dos valores da verdadeira Democracia, e propõe-se continuar essa luta. Esta nova Sede é mais um ponto de encontro, de trabalho, de partilha de pontos de vista e de tomada de iniciativas, possibilitando que se ouçam as vozes de todas as pessoas e transmitindo os seus problemas e expectativas.
Trata-se de um pequeno espaço, que representa uma grande vontade de mudança e que espera contar com a presença de todos os que partilhem os ideais de um concelho mais próspero, de uma sociedade mais justa e equilibrada, de um país realmente mais avançado.