quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Votos de Boas Festas
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
IEFP confirma aumento no desemprego
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Ensino Superior: Bloco apresenta pacote legislativo
Durante uma visita às instalações da Faculdade de Ciências de Lisboa (FCUL) feita esta manhã, o Bloco de Esquerda anunciou o novo pacote de medidas de apoio para o ensino superior composto por um conjunto de três projectos de lei, que irá ser apresentado no Parlamento. Para o Bloco, as propinas são injustas socialmente e constituem uma taxa sobre as famílias que têm estudantes e uma escolha errada, porque contraria a própria ideia da universalidade dos serviços públicos. Nesse sentido, irá apresentar a proposta que revoga o sistema de pagamento de propinas no ensino superior público. Sobre o novo regime de atribuição de bolsas de estudo, o Bloco quer redefinir o conceito de estudante economicamente carenciado que equivale actualmente a 540 euros de capitação do agregado. Francisco Louçã considera que esse valor se encontra desfasado da realidade e por isso é proposto um novo tecto de 630 euros. O deputado José Soeiro explicou à Lusa que este projecto de lei também pretende substituir os escalões de acesso às bolsas por um modelo "linear e contínuo" a partir do qual cada bolseiro receberá a diferença entre a capitação mensal do seu agregado e o tecto de 630 euros considerado o mínimo pelo Bloco. A terceira proposta visa adoptar um sistema "plurianual de financiamento das instituições de ensino superior" que actualmente é atribuído de forma anual. Face à situação financeira das instituições de ensino superior em Portugal, o Bloco de Esquerda considera que todas as instituições sob a tutela do MCTES – Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ensino Superior, deverão celebrar com este contratos de financiamento plurianuais e não apenas as instituições que escolham o modelo fundacional. O Bloco considera que só um modelo alternativo de financiamento público assente em contratos plurianuais, “pode ultrapassar os actuais garrotes financeiros impostos às instituições de ensino superior”. Os deputados Francisco Louçã e José Soeiro foram recebidos pelo Professor António Sá Fonseca, Sub-Director responsável pela área das instalações da FCUL, e visitaram o edifício com mais de 25 anos que ostenta algumas partes em avançado estado de degradação e que aguarda a aprovação de uma verba para ser remodelado. Na conversa com o Sub-Director, os deputados bloquistas também ficaram a saber que a direcção da faculdade não tem assegurados os salários de Dezembro dos seus professores. A delegação do Bloco reuniu também com a Associação de Estudantes da FCUL, de modo a ouvir de perto os problemas e as necessidades dos estudantes relatados pelos seus representantes. |
Poder de compra português recua desde 2005
"O nível caiu e manteve-se desde essa data. A diferença de 30% com Espanha e ainda maior com os outros países, o que apenas mostra que a crise nos afectou de forma mais forte do que no resto da União Europeia", afirmou Eugénio Rosa ao Correio da Manhã. O economista da CGTP também membro da CGTP diz que a situação é ainda pior do que a que os números revelam porque "os dados referem-se à distribuição da riqueza por habitante e em Portugal essa distribuição é muito mal feita".
Com um poder de compra 24% inferior à media dos 37 países representados no estudo do INE, Portugal está muito longe do primeiro grupo, onde pontifica o Luxemburgo, com 276% em relação à média, e mesmo do segundo grupo. Na verdade, o país ocupa a 22ª posição, e é o pior classificado num grupo que junta Chipre, Grécia, Eslovénia, República Checa e Malta.
A maior queda de poder de compra foi sentida na Irlanda, com uma descida de 30% em quatro anos. Já os países do leste europeu que aderiram à UE em 2004, como a República Checa e a Eslovénia, beneficiaram das maiores subidas neste índice.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Bloco questionou Ministério sobre Politécnico de Tomar
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Portugal foi o 3.º a perder mais empregos na UE
Segundo os dados do Eurostat, o mercado de trabalho português sofreu uma contracção de 1,1% entre Julho e Setembro, face ao trimestre anterior, o que corresponde ao terceiro pior desempenho e a mais do dobro da diminuição verificada na União Europeia (UE). Com a pior performance entre os 27 Estados-membros surge a Letónia, cujo mercado de trabalho se contraiu em 5,7% no terceiro trimestre, seguida pela Espanha, onde o número de empregados desceu mais 1,5%. Os mesmos dados revelam que na zona euro houve 712 mil pessoas que perderam os seus postos de trabalho no terceiro trimestre do ano, o que corresponde a uma quebra de 0,5% em relação aos três meses anteriores. As condições do mercado de trabalho na UE a 27 também se degradaram, tendo o emprego diminuído 0,5% no terceiro trimestre do ano, o que significa que, no total, mais de um milhão de europeus ficaram sem emprego. A taxa de desemprego em Portugal subiu para 10,2% em Outubro, o valor mais elevado de que há registo, também de acordo com os últimos dados mensais do Eurostat. Esta taxa de desemprego é a quarta mais elevada entre as três dezenas de países desenvolvidos que são membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Segundo o Jornal de Negócios, os dados divulgados pela instituição sediada em Paris, confirmam a taxa que havia sido já avançada pelo Eurostat para Portugal e anuncia que Espanha lidera, e com grande margem, a tabela do desemprego, com uma taxa de 19,3% . Seguem-se a Irlanda com 12,8% e a Eslováquia com 12,2%. Assim, Portugal é o quarto da tabela, surgindo empatado com os Estados Unidos. Para além destes países, só a França apresenta igualmente uma taxa de desemprego de dois dígitos: 10,1% em Outubro. Ler mais em Taxa de desemprego sobe para 10,2 em Portugal |
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Vera Jardim vota com o Bloco pelo fim do sigilo bancário
sábado, 12 de dezembro de 2009
Luís Fazenda apela a "revisão profunda" do PEC

"Esta era a altura adequada para uma revisão profunda do Pacto de Estabilidade e Crescimento, não pode haver um sinal de igual entre economias com uma grande debilidade estrutural e economias que vão sair mais rapidamente da recessão, não podem estar todas sobre o mesmo colete de força", acrescentou Fazenda, sublinhando que "Portugal deve ter um papel mais activo no âmbito da União Europeia para que as regras económicas possam favorecer Portugal e possam ajudar-nos a ultrapassar a crise económica e a recessão".
"Não devemos ficar seguidistas em relação a regras que podem beneficiar o directório da UE, mas seguramente não beneficiam uma economia mais débil e periférica como a portuguesa", resumiu o deputado do Bloco. Luís Fazenda disse ainda aos jornalistas, a propósito da cimeira do Clima em Copenhaga, que o Bloco acompanha a necessidade de um acordo vinculativo para as várias potências e sobretudo para os principais países emissores de gases de efeito estufa.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Antes fosse redistributivo…

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Bloco quer condicionar envio de tropas para o estrangeiro

sábado, 5 de dezembro de 2009
Nova taxa vai aumentar factura do gás

E é assim que já a partir de Junho de 2010, as facturas do gás natural poderão incluir uma nova parcela destinada a pagar a taxa. Em declarações ao Jornal de Notícias, o secretário-geral da DECO confirmou que "actualmente existe já uma bolsa de dívida, que irá cair em cima dos consumidores". Jorge Machado diz que "as autarquias é que vão decidir se vão cobrar a dívida só a partir de 2010 ou se a partir de 2006, com juros".
A possibilidade de cada autarquia cobrar um valor diferente por esta taxa também está a preocupar as associações de consumidores. "Um consumidor de gás natural de Trás-os-Montes deverá pagar a mesma coisa que um consumidor em Lisboa", defendeu Patrícia Gomes, da Federação Nacional das Cooperativas de Consumidores, numa posição que vai ao encontro da opinião dos patrões da indústria, onde se encontram os maiores consumidores de gás natural. "Mesmo tendo cada município o direito de legislar dentro dos seus limites, isto é um serviço de interesse económico geral, e deveria ser universal", afirmou ao JN Jaime Braga, da CIP, à margem da audição pública da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), sobre a proposta de revisão dos regulamentos do sector do gás natural.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Taxa de desemprego sobe para 10,2% em Portugal
Comunicado do Bloco de Esquerda sobre a Escola EB2,3 de Minde
Requerimento ao Secretário de Estado do Ambiente
Bloco requereu a vinda do Secretário de Estado do Ambiente
à AR para esclarecer funcionamento da ETAR de Alcanena
O deficiente funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcanena, com mais de 20 anos, tem sido extremamente penalizador para a qualidade de vida e saúde pública das populações deste concelho, além de ser responsável pela poluição de recursos hídricos e solos.
Esta ETAR, destinada a tratar os efluentes da indústria de curtumes, foi desde a sua origem mal concebida, a começar por se situar em leito de cheia. Desde então os problemas são conhecidos e persistem: maus cheiros intensos; incumprimento regular dos valores-limite estabelecidos para o azoto e CQO das descargas de efluente tratado em meio hídrico; célula de lamas não estabilizadas, com deficiente selagem e drenagem de lixiviados e biogás; redes de saneamento corroídas, com fugas de efluentes não tratados para o ambiente; saturação da ETAR devido a escoamento das águas pluviais ser feita nas redes de saneamento.
Desde há muito que estes problemas são conhecidos e nada justifica, ainda mais com todo o avanço tecnológico existente ao nível do funcionamento das ETAR, que se chegue ao final de 2010 com esta situação. E pior se compreende quando é o próprio Ministério do Ambiente a constatar que gastou ao longo dos anos cerca de 50 milhões de euros para tentar responder a estes problemas.
Em Junho de 2009 foi assinado um protocolo para a reabilitação do sistema de tratamento de águas residuais de Alcanena pela ARH Tejo, o INAG, a Câmara Municipal e a AUSTRA (gestora da ETAR), com investimentos na ordem dos 21 milhões de euros de comparticipação comunitária.
Este protocolo inclui cinco projectos, os mais importantes dos quais com prazo final apenas em 2013, o que significa arrastar os principais problemas identificados até esta data. Como os prazos de início dos estudos destes projectos já sofreram uma derrapagem, dúvidas se colocam sobre o cumprimento dos prazos estabelecidos, ainda mais quando não há certezas sobre a disponibilização de verbas nacionais para co-financiar os projectos, tendo em conta o contexto de contenção actual.
Considerando a gravidade dos problemas causados pela ETAR de Alcanena para as populações e o ambiente, o deputado José Gusmão e a deputada Rita Calvário do Bloco de Esquerda solicitam uma audiência com o Secretário de Estado do Ambiente, com a finalidade de obter esclarecimentos sobre os investimentos previstos para a reabilitação do sistema de tratamento, as soluções escolhidas, o cumprimento de prazos, e as garantias que os mesmos oferecem para resolver o passivo ambiental existente, os focos de contaminação dos recursos hídricos e solo, os maus cheiros e qualidade do ar respirado pelas populações deste concelho. Seria de todo útil que o presidente ou representantes da ARH-Tejo estivessem presentes nesta audiência.
Lisboa, 17 de Dezembro de 2010.
A Deputada
Rita Calvário
Direito a não respirar “podre” – SIM ou NÃO?
Comunicado de Imprensa
Reclamamos o DIREITO A RESPIRAR
Bloco de Esquerda continua na senda de uma solução para o grave problema de poluição ambiental em Alcanena
O Bloco de Esquerda apresentou já um requerimento ao Ministério do Ambiente, aguardando resposta.
Após a reunião com a administração da Austra, realizou-se na Sede do Bloco em Alcanena uma Conferência de Imprensa para fazer o ponto da situação.
Da auscultação da Austra, ficou claro para o Bloco de Esquerda que a ETAR de Alcanena não reúne as condições minimamente exigíveis, quer do ponto de vista do cumprimento da lei, quer da garantia de índices de qualidade do ar compatíveis com a saúde pública e o bem estar das populações.
A delegação do Bloco de Esquerda obteve do presidente da Austra o compromisso da realização de operações de monitorização da qualidade do ar em Alcanena, a realizar o mais tardar em Janeiro. De qualquer forma, o Bloco de Esquerda envidará esforços para que essa monitorização ocorra de forma imediata.
Embora existam planos para a total requalificação dos sistemas de despoluição, registamos com preocupação a incerteza sobre os financiamentos, quer nacional quer comunitário. O Bloco de Esquerda opor-se-á a que estes investimentos possam ser comprometidos por restrições orçamentais, e exigirá junto do Governo garantias a este respeito.
A participação popular foi e continuará a ser um factor decisivo para o acompanhamento e controlo da efectiva resolução do problema da qualidade do ar em Alcanena.
No âmbito da visita do Deputado do Bloco de Esquerda, José Gusmão, ao Concelho de Alcanena, realizou-se um jantar-convívio no Restaurante Mula Russa em Alcanena, ocasião também aproveitada para dialogar sobre assuntos inerentes ao Concelho. Mais tarde, José Gusmão, conviveu com um grupo de jovens simpatizantes num bar deste concelho.
No sábado, dia treze de Novembro, José Gusmão e outros elementos do Bloco de Esquerda estiveram em Minde, no Mercado Municipal, distribuindo jornais do Bloco, ouvindo e conversando com as pessoas.
Neste mesmo dia, junto ao Intermarché de Alcanena, José Gusmão contactou com as pessoas e entregou jornais do Bloco de Esquerda.
Num almoço realizado em Minde, no Restaurante Vedor, com um grupo de aderentes e simpatizantes do Bloco, houve mais uma vez oportunidade para ouvir opiniões, experiências e expectativas, bem como de exprimir pontos de vista.
O Bloco de Esquerda continuará a luta por um direito que parece ser inerente à própria condição humana, mas que vem sendo negado às pessoas que vivem e trabalham em Alcanena – o direito de respirar ar “respirável” e de não ser posta em causa a sua saúde.
A Coordenadora do Bloco de Esquerda de Alcanena
Poluição em Alcanena: Requerimento à Assembleia da República
Pessoas esclarecidas conhecem o seu direito de respirar ar puro e lutam pela sua reconquista já que alguns até isto usurparam.
O Bloco de Esquerda encetou a luta pela despoluição de Alcanena na legislatura anterior e continuará a manifestar-se e a rebelar-se contra esta desagradável e injusta situação até que no nosso concelho possamos respirar de novo.
Veja aqui Requerimento apresentado pelo BE quanto à questão da poluição em Alcanena
Carta à AUSTRA
INAUGURAÇÃO DA SEDE DO BLOCO DE ESQUERDA EM ALCANENA
Francisco Louçã falou, como sempre, de forma clara e apelativa, abordando a actual situação crítica do país,apontando as razões, propondo alternativas e caminhos.
Baseando-se no Socialismo Democrático, o Bloco de Esquerda tem sido sempre activo na defesa dos valores da verdadeira Democracia, e propõe-se continuar essa luta. Esta nova Sede é mais um ponto de encontro, de trabalho, de partilha de pontos de vista e de tomada de iniciativas, possibilitando que se ouçam as vozes de todas as pessoas e transmitindo os seus problemas e expectativas.
Trata-se de um pequeno espaço, que representa uma grande vontade de mudança e que espera contar com a presença de todos os que partilhem os ideais de um concelho mais próspero, de uma sociedade mais justa e equilibrada, de um país realmente mais avançado.