"Esperamos e desejamos que as investigações cheguem ao fim e que quem tiver que ser incriminado o seja, quem tiver que ser condenado o seja, e que o processo de investigação judicial e criminal se desenrole sem qualquer interferência de qualquer poder na sociedade portuguesa", prosseguiu Semedo, que faz parte da comissão Política do Bloco.
O principal arguido nesta investigação - o empresário Manuel Godinho, suspeito de ter montado a rede de corrupção dos gestores públicos - é o único que vai ficar em prisão preventiva.
Armando Vara ainda não foi ouvido pela Judiciária, mas o Banco de Portugal já anunciou a abertura de uma investigação para determinar se Vara poderá continuar a administrar o BCP, ao abrigo da lei que limita o acesso à administração bancária às "pessoas cuja idoneidade e disponibilidade ofereçam garantias de gestão prudente".
A investigação da Judiciária sobre alegados crimes económicos em benefício de um grupo empresarial, suspeitos de subornarem funcionários e dirigentes de empresas com participação estatal para conseguir vencer as adjudicações nos concursos e consultas públicas, tem como arguidos algumas figuras ligadas ao PS, como o ex-ministro Armando Vara, José Penedos e o seu filho Paulo Penedos, para além de José Contradanças, que foi dirigente socialista e administrador do Porto de Sines no mandato de Coelho nas Obras Públicas, e Domingos Paiva Nunes, antigo vereador de Edite Estrela na Câmara de Sintra.


José Manuel Pureza foi eleito presidente do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda e apresentou em conferência de imprensa as primeiras leis do Bloco na XI Legislatura. O pacote inclui alguns dos compromissos da campanha eleitoral: suspensão da avaliação dos professores e revisão do estatuto da carreira docente; revogação do Código do Trabalho e fim das taxas moderadoras de cirurgia e internamento; subida das pensões e direito à reforma por inteiro com 40 anos de descontos; alargamento da atribuição do subsídio de desemprego e casamento entre pessoas do mesmo sexo.
As deputadas Ana Drago e Cecília Honório do Bloco de Esquerda reuniram com a Fenprof e com os movimentos independentes de professores para debater o actual modelo de avaliação. Na próxima sexta-feira reunirão com a FNE. A reunião entre a Fenprof e o Bloco de Esquerda teve como tema principal o actual modelo de avaliação dos professores. Pelo Bloco, as deputadas Ana Drago e Cecília Honório reforçaram a ideia de que é urgente acabar com o actual modelo de avaliação. A deputada Ana Drago afirmou ainda que é necessário avançar de forma resoluta para que o sistema educativo deixe de estar "nesta maré de incerteza", sendo ainda urgente que o Governo dê esclarecimentos sobre o modelo de avaliação dos professores. 

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