sábado, 30 de janeiro de 2010
Desemprego continua a subir
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
OE'2010: "Governo penaliza os mesmos de sempre"
“Há uma clara opção pela penalização dos sacrificados de sempre, uma redução dos salários na função pública que se manifestará na contenção salarial em todos os sectores e uma insensibilidade em relação às pensões, especialmente as mais baixas, que têm aumentos irrisórios em 2010”, acrescentou o deputado bloquista. “O que assistimos é ao agravamento das dificuldades para aqueles que sempre têm sido os mesmos sacrificados ao longo dos anos”, concluiu José Gusmão.
No entender do Bloco, os dados da proposta do Governo “são claros” e “existirá em 2010 uma contracção do investimento público que não deixará de ter consequências na retoma extremamente frágil e na capacidade de criar emprego da economia neste ano e nos próximos”.
Para José Gusmão, parcerias público/privadas lançadas pelos governos do PS, assentam numa “lógica profundamente despesista, embora sejam convenientes para o Estado porque empurram a despesa para a frente”. “Segundo Carlos Moreno, um juiz jubilado do Tribunal de Contas, as responsabilidades já assumidas pelo Estado apontam para encargos na ordem dos 50 mil milhões de euros até 2050, é uma bomba relógio que se está a desenvolver nestas parcerias”, sublinhou o deputado do Bloco que participará nos debates do OE'2010 na especialidade.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Bloco quer alterar modelo de gestão escolar
A deputada do Bloco de Esquerda, Ana Drago, esteve esta segunda-feira em reunião com a FENPROF - Federação Nacional de Professores e anunciou a proposta, para breve, de alterações ao modelo da gestão escolar, pretendendo-se que os cargos de coordenação intermédia sejam eleitos pelos professores e os directores deixem de presidir automaticamente ao conselho pedagógico. Em declarações à Lusa, a deputada Ana Drago anunciou que o Bloco já está a trabalhar nesta matéria e que a proposta de alteração será entregue na Assembleia da República "a breve trecho", ainda durante a discussão do Orçamento de Estado. "Parece-nos muito importante que a presidência do conselho pedagógico seja um cargo eleito e não automaticamente do director da escola. São estes espaços de democracia que consideramos fundamental reganhar dentro da gestão escolar", declarou a deputada, justificando a proposta. O Bloco considera que as escolas deviam voltar a ter a possibilidade de escolher entre um director e um conselho executivo colegial e é por isso que irá propor ainda que "os cargos de coordenação e responsabilidade intermédia passem a ser eleitos pelos professores" e não designados pelo director. Ana Drago considera que "Estamos a assistir a uma partidarização das escolas, com inúmeros casos de intromissão dos poderes municipais nas nomeações". Quanto ao modelo de avaliação de desempenho, o Bloco de Esquerda assumiu "o compromisso", junto das estruturas sindicais com quem reuniu, de acabar com a existência de quotas para atribuição das classificações de "Muito Bom" e "Excelente". "A manutenção das quotas parece-nos absolutamente inaceitável. O modelo de avaliação deve ser credível por mecanismos próprios e não pelo estabelecimento de quotas", afirmou Ana Drago, explicando que o modelo será "impraticável", tendo em conta a necessidade de os professores requererem a observação de aulas para acederem às classificações mais elevadas. "Como está ligado directamente à progressão na carreira, milhares de professores vão pedir a observação de aulas, sem que haja capacidade do sistema educativo para o fazer", afirmou a deputada, defendendo que este procedimento seja "facultativo". O Bloco vai aguardar que o acordo de princípios assinado entre Governo e sindicatos seja traduzido em diploma legal, para depois apresentar propostas de alteração ao modelo. No entanto, Ana Drago considera que existe "um espaço de discussão que deve ser retomado" em torno desta matéria, tendo em conta que "o PSD disse ser contrário às quotas" e que o CDS-PP "também parecia inclinado nesse sentido". |
domingo, 24 de janeiro de 2010
Bloco confirma apoio a Manuel Alegre
Louçã defendeu que "uma campanha presidencial é a disputa de um cargo uninominal, de uma pessoa que represente o país no momento das suas maiores dificuldades, da maior fractura social, da maior desigualdade e da maior injustiça, e que traga um projecto mobilizador de esperança e de convergência".
"Creio que é aí que ele faz a diferença e essa é a razão pela qual o BE o apoia", acrescentou o coordenador bloquista, alegando que "na contraposição à hipótese de Cavaco Silva suceder a Cavaco Silva, a necessidade de um grande debate público profundo sobre a mobilização da sociedade portuguesa no combate à injustiça coloca Manuel Alegre num plano supra-partidário que não é apropriável por nenhuma força política partidária e que contribui para uma mobilização de uma responsabilidade democrática, de uma democracia responsável".
As negociações do Governo com os partidos da direita para a aprovação do OE'2010 foi outro dos temas tratados na reunião da direcção do Bloco. "Um bom Orçamento de Estado é o que começa por responder ao desemprego, à dificuldade da vida do trabalhador mais pobre. Mas ao recusar alargar o subsídio de desemprego, aplicar o imposto sobre as mais-valias bolsistas, José Sócrates demonstrou que quer um Orçamento para deixar tudo na mesma", disse Louçã.
"As verbas que sobraram do ano passado para combater o desemprego seriam suficientes para alargar o acesso ao subsídio das 300 mil pessoas que não o recebem", salientou o dirigente do Bloco, referindo-se aos 320 milhões que o governo disponibilizou nesse âmbito e que não foram aproveitadas.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
PS e direita chumbam alargamento de subsídio de desemprego
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Reabilitação de 200 mil habitações criava 60 mil empregos
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
"Governo quer fazer tripé com PSD e CDS-PP"

domingo, 17 de janeiro de 2010
Alegre anuncia candidatura
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
OE'2010: Pureza lamenta "continuidade" nas escolhas económicas
"A nossa opção preferencial é por aqueles e aquelas que têm sido as vítimas desta crise", afirmou o líder parlamentar do Bloco, revelando que "este tipo de orientação mereceu da parte do governo uma resposta entre a prudência e a negação". A delegação bloquista integrou também os deputados Luís Fazenda e José Gusmão.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Governo recusa aumentos reais em 2010
Os sindicatos lêem nestas declarações coincidentes de Emanuel Santos e Castilho dos Santos uma intenção de preparar o terreno para uma proposta de actualização salarial bem aquém do esperado. Ana Avoila, da Frente Comum, refere que "escusam de andar a preparar psicologicamente os trabalhadores porque eles vão reagir". Os sindicatos defendem aumentos salariais entre 3% e 4,5%, explicando que "os trabalhadores não podem continuar a pagar a crise".
Esta quinta-feira tem início a ronda de reuniões entre o ministro das Finanças e os partidos da oposição sobre o Orçamento de Estado para 2010. A delegação bloquista será composta pelos deputados José Manuel Pureza, Luís Fazenda e José Gusmão e não leva propostas prévias. "Não faz sentido, do nosso ponto de vista, haver uma licitação, partido a partido, de medidas avulsas sabe-se lá para o quê. Nós queremos ouvir o Governo sobre as linhas gerais do Orçamento para, a partir daí, podermos dialogar com franqueza, com clareza, sobre aquilo que este pode ser”, disse o líder parlamentar do Bloco.
"Nós queremos é, evidentemente, conhecer as escolhas do Governo e poder dialogar sobre essas mesmas escolhas, as nossas prioridades são públicas, não há nada que esteja escondido da nossa parte e que tenhamos agora de revelar”, revelou Pureza, excluindo a hipótese de apresentar previamente um menu de propostas orçamentais.
"A hipótese de cada força política apresentar três ou quatro propostas que considere mais importantes, para depois acontecer o quê? O Governo as incorporar no Orçamento? Isso não faz nenhum sentido porque o Orçamento é um documento onde o Governo espelha as suas escolhas políticas e, portanto, é óbvio que o Governo não vai incorporar propostas da direita e da esquerda só para ter uma coisa que agrade a todos”, sublinhou Pureza. “Não faz sentido essa ideia, porque eu acho que é um bocadinho encenação de ‘venham cá todos apresentar as vossas propostas’, faz lembrar o cenário que se viveu aqui há meses que é ‘venham cá todos dizer se estão dispostos a governar’”, recordou o deputado do Bloco.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Regionalização: como e para quê
Ministério da Justiça tem 850 milhões de euros em contas ilegais
domingo, 10 de janeiro de 2010
Metade dos serviços de oncologia podem fechar
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Bloco agenda alargamento do subsídio de desemprego
O projecto de lei do Bloco alarga a protecção aos desempregados que actualmente não dispõem de qualquer apoio social, uma situação em meados do ano passado já afectava cerca de metade do total de desempregados. Se for aprovado, o prazo de garantia para atribuição do subsídio de desemprego passa a ser de seis meses de trabalho por conta de outrem num período de doze meses imediatamente anterior à data do desemprego. Quanto à atribuição do subsídio social de desemprego, o prazo definido pelo Bloco é de três meses de trabalho num período de oito meses antes do desemprego.
A proposta bloquista inclui ainda uma majoração de 25% no subsídio de desemprego "nos casos em que no mesmo agregado familiar se verifique uma situação de desemprego simultâneo, ainda que sucessivo".
No projecto de lei em debate no dia 22, propõe-se que os períodos de concessão das prestações de desemprego "devem ser estabelecidos em função da idade do beneficiário", aumentando em função da idade. Assim, os menores de 30 anos terão direito a recebê-las durante 360 dias, acrescidos de 30 dias por cada cinco anos com registo de remunerações. Já os desempregados com mais de 45 anos deverão receber as prestações durante "900 dias, com acréscimo de 60 dias por cada 5 anos de registo de remunerações nos últimos 20 anos.
Nos casos em que o subsídio social de desemprego seja atribuído após o subsídio de desemprego, o Bloco defende que a sua concessão deve durar 80% dos períodos acima referidos, "tendo em conta a idade do beneficiário à data em que cessou a concessão do subsídio de desemprego".
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Bloco de Esquerda reúne com Quercus
Comunicado do Bloco de Esquerda sobre a Escola EB2,3 de Minde
Requerimento ao Secretário de Estado do Ambiente
Bloco requereu a vinda do Secretário de Estado do Ambiente
à AR para esclarecer funcionamento da ETAR de Alcanena
O deficiente funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcanena, com mais de 20 anos, tem sido extremamente penalizador para a qualidade de vida e saúde pública das populações deste concelho, além de ser responsável pela poluição de recursos hídricos e solos.
Esta ETAR, destinada a tratar os efluentes da indústria de curtumes, foi desde a sua origem mal concebida, a começar por se situar em leito de cheia. Desde então os problemas são conhecidos e persistem: maus cheiros intensos; incumprimento regular dos valores-limite estabelecidos para o azoto e CQO das descargas de efluente tratado em meio hídrico; célula de lamas não estabilizadas, com deficiente selagem e drenagem de lixiviados e biogás; redes de saneamento corroídas, com fugas de efluentes não tratados para o ambiente; saturação da ETAR devido a escoamento das águas pluviais ser feita nas redes de saneamento.
Desde há muito que estes problemas são conhecidos e nada justifica, ainda mais com todo o avanço tecnológico existente ao nível do funcionamento das ETAR, que se chegue ao final de 2010 com esta situação. E pior se compreende quando é o próprio Ministério do Ambiente a constatar que gastou ao longo dos anos cerca de 50 milhões de euros para tentar responder a estes problemas.
Em Junho de 2009 foi assinado um protocolo para a reabilitação do sistema de tratamento de águas residuais de Alcanena pela ARH Tejo, o INAG, a Câmara Municipal e a AUSTRA (gestora da ETAR), com investimentos na ordem dos 21 milhões de euros de comparticipação comunitária.
Este protocolo inclui cinco projectos, os mais importantes dos quais com prazo final apenas em 2013, o que significa arrastar os principais problemas identificados até esta data. Como os prazos de início dos estudos destes projectos já sofreram uma derrapagem, dúvidas se colocam sobre o cumprimento dos prazos estabelecidos, ainda mais quando não há certezas sobre a disponibilização de verbas nacionais para co-financiar os projectos, tendo em conta o contexto de contenção actual.
Considerando a gravidade dos problemas causados pela ETAR de Alcanena para as populações e o ambiente, o deputado José Gusmão e a deputada Rita Calvário do Bloco de Esquerda solicitam uma audiência com o Secretário de Estado do Ambiente, com a finalidade de obter esclarecimentos sobre os investimentos previstos para a reabilitação do sistema de tratamento, as soluções escolhidas, o cumprimento de prazos, e as garantias que os mesmos oferecem para resolver o passivo ambiental existente, os focos de contaminação dos recursos hídricos e solo, os maus cheiros e qualidade do ar respirado pelas populações deste concelho. Seria de todo útil que o presidente ou representantes da ARH-Tejo estivessem presentes nesta audiência.
Lisboa, 17 de Dezembro de 2010.
A Deputada
Rita Calvário
Direito a não respirar “podre” – SIM ou NÃO?
Comunicado de Imprensa
Reclamamos o DIREITO A RESPIRAR
Bloco de Esquerda continua na senda de uma solução para o grave problema de poluição ambiental em Alcanena
O Bloco de Esquerda apresentou já um requerimento ao Ministério do Ambiente, aguardando resposta.
Após a reunião com a administração da Austra, realizou-se na Sede do Bloco em Alcanena uma Conferência de Imprensa para fazer o ponto da situação.
Da auscultação da Austra, ficou claro para o Bloco de Esquerda que a ETAR de Alcanena não reúne as condições minimamente exigíveis, quer do ponto de vista do cumprimento da lei, quer da garantia de índices de qualidade do ar compatíveis com a saúde pública e o bem estar das populações.
A delegação do Bloco de Esquerda obteve do presidente da Austra o compromisso da realização de operações de monitorização da qualidade do ar em Alcanena, a realizar o mais tardar em Janeiro. De qualquer forma, o Bloco de Esquerda envidará esforços para que essa monitorização ocorra de forma imediata.
Embora existam planos para a total requalificação dos sistemas de despoluição, registamos com preocupação a incerteza sobre os financiamentos, quer nacional quer comunitário. O Bloco de Esquerda opor-se-á a que estes investimentos possam ser comprometidos por restrições orçamentais, e exigirá junto do Governo garantias a este respeito.
A participação popular foi e continuará a ser um factor decisivo para o acompanhamento e controlo da efectiva resolução do problema da qualidade do ar em Alcanena.
No âmbito da visita do Deputado do Bloco de Esquerda, José Gusmão, ao Concelho de Alcanena, realizou-se um jantar-convívio no Restaurante Mula Russa em Alcanena, ocasião também aproveitada para dialogar sobre assuntos inerentes ao Concelho. Mais tarde, José Gusmão, conviveu com um grupo de jovens simpatizantes num bar deste concelho.
No sábado, dia treze de Novembro, José Gusmão e outros elementos do Bloco de Esquerda estiveram em Minde, no Mercado Municipal, distribuindo jornais do Bloco, ouvindo e conversando com as pessoas.
Neste mesmo dia, junto ao Intermarché de Alcanena, José Gusmão contactou com as pessoas e entregou jornais do Bloco de Esquerda.
Num almoço realizado em Minde, no Restaurante Vedor, com um grupo de aderentes e simpatizantes do Bloco, houve mais uma vez oportunidade para ouvir opiniões, experiências e expectativas, bem como de exprimir pontos de vista.
O Bloco de Esquerda continuará a luta por um direito que parece ser inerente à própria condição humana, mas que vem sendo negado às pessoas que vivem e trabalham em Alcanena – o direito de respirar ar “respirável” e de não ser posta em causa a sua saúde.
A Coordenadora do Bloco de Esquerda de Alcanena
Poluição em Alcanena: Requerimento à Assembleia da República
Pessoas esclarecidas conhecem o seu direito de respirar ar puro e lutam pela sua reconquista já que alguns até isto usurparam.
O Bloco de Esquerda encetou a luta pela despoluição de Alcanena na legislatura anterior e continuará a manifestar-se e a rebelar-se contra esta desagradável e injusta situação até que no nosso concelho possamos respirar de novo.
Veja aqui Requerimento apresentado pelo BE quanto à questão da poluição em Alcanena
Carta à AUSTRA
INAUGURAÇÃO DA SEDE DO BLOCO DE ESQUERDA EM ALCANENA
Francisco Louçã falou, como sempre, de forma clara e apelativa, abordando a actual situação crítica do país,apontando as razões, propondo alternativas e caminhos.
Baseando-se no Socialismo Democrático, o Bloco de Esquerda tem sido sempre activo na defesa dos valores da verdadeira Democracia, e propõe-se continuar essa luta. Esta nova Sede é mais um ponto de encontro, de trabalho, de partilha de pontos de vista e de tomada de iniciativas, possibilitando que se ouçam as vozes de todas as pessoas e transmitindo os seus problemas e expectativas.
Trata-se de um pequeno espaço, que representa uma grande vontade de mudança e que espera contar com a presença de todos os que partilhem os ideais de um concelho mais próspero, de uma sociedade mais justa e equilibrada, de um país realmente mais avançado.