A eurodeputada explica ainda que o que tem acontecido até à data é que, “ao longo dos vários períodos, houve uma multiplicação dos instrumentos de financiamento, mas isso não significou um reforço muito significativo desse investimento na investigação e inovação”.
Na realidade, esta multiplicação acabou por se transformar, segundo Marisa Matias, num verdadeiro “pesadelo burocrático e administrativo”.
Um dos objectivos será, portanto, conforme esclarece a eurodeputada, contribuir para a estabilização destes instrumentos, entre os quais os vários programas quadro, para a sua transparência e articulação.
Marisa Matias defende ainda que é necessário manter a separação dos fundos estruturais e europeus, embora apostando na sua articulação, de modo a não intensificar assimetrias entre os diferentes países.
No seu entender, os investimentos públicos de investigação não devem ser exclusivamente vocacionado para a inovação do mercado e as prioridades definidas num novo quadro estratégico para um período de sete anos não devem estar completamente estanques, de modo a permitir possíveis correcções.
Para Marisa Matias, um dos grandes objectivos do novo quadro deve ser a convergência, no sentido da atenuação das desigualdades a nível deste tipo de investimento nos diferentes países, quer a nível da verba de que dispõem como também das condições de trabalho dos seus investigadores.
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